O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), esclareceu a controvérsia em torno de sua declaração sobre a aprovação em massa de alunos na rede estadual de ensino. Ele afirmou não ser partidário da aprovação automática de alunos, mas destacou a importância de reconhecer e garantir o avanço dos estudantes genuinamente dedicados.
Em relação à Portaria 190, criticada por professores e opositores, o governador demonstrou abertura para ajustá-la, enfatizando seu compromisso com uma educação acolhedora e inclusiva.
“Não tenho problema em recuar se isso significar uma melhoria para o que busco: uma escola acolhedora e inclusiva. Não sou alguém que se apega a uma ideia e a defende até o fim se houver uma alternativa melhor”, afirmou o governador.
Ele esclareceu que a proposta visa permitir o avanço dos estudantes que enfrentaram dificuldades em uma ou duas disciplinas, mas que a aprovação seria condicionada à obrigação de recuperar o conteúdo não aprendido:
“Estamos falando dos estudantes que frequentaram a escola durante todo o ano e, ao final, enfrentaram dificuldades em uma ou duas disciplinas. Seria uma aprovação condicionada, onde o aluno passaria para a série seguinte, mas teria a responsabilidade de se dedicar às disciplinas nas quais não teve êxito”.