1ª bateria de lítio vale o Nobel de Química a trio

O americano John B. Goodenough, o britânico-americano M. Stanley Whittingham e o japonês Akira Yoshino são os vencedores do Prêmio Nobel 2019 de Química pelo desenvolvimento de baterias de íons de lítio, hoje usadas em celulares, notebooks e carros elétricos. A descoberta foi feita no começo da década de 70.
“Ganhamos acesso a uma revolução técnica”, afirmou Sara Snogerup Linse, membro do comitê e professora de fisicoquímica na Universidade de Lund, na Suécia.

A Academia sueca anunciou nesta quarta-feira (9) que os cientistas, que trabalharam separadamente, vão dividir de forma igualitária o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, equivalente a cerca de R$ 3,72 milhões.

Aos 97 anos, o americano John B. Goodenough passa a ser a pessoa mais velha a ganhar o Nobel. Ele nasceu em 1922 em Jena, na Alemanha, e ocupa a Cadeira Cockrell em Engenharia na Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos.
O britânico-americano M. Stanley Whittingham, de 77 anos, é professor na Universidade Binghamton, parte da Universidade Estadual de Nova York, também nos Estados Unidos.

O japonês Akira Yoshino, de 71 anos, é professor na Universidade Meijo, em Nagoya, no Japão, e Membro Honorário da corporação Asahi Kasei, em Tóquio.