3ª Edição da FLISU celebra a diversidade literária e cultural no Subúrbio de Salvador

Evento reforça a democratização do acesso à cultura ao ocupar o Subúrbio de Salvador, descentralizando o circuito literário e oferecendo à comunidade suburbana uma programação rica e gratuita em seu próprio território

Nos dias 18 e 19 de novembro, o Colégio Estadual Barros Barreto, em Paripe, será palco da 3ª Edição da Feira Literária do Subúrbio (FLISU), um evento comprometido com a inclusão e a valorização da cultura suburbana de Salvador. A FLISU leva para o centro do debate a literatura produzida nas margens, a ancestralidade afro-brasileira e as narrativas de resistência que representam a força e a identidade do Subúrbio de Salvador.

A comunidade suburbana terá a oportunidade de desfrutar de apresentações culturais, rodas de conversa, workshops e lançamentos de livros, tudo gratuitamente, em um espaço que busca fortalecer os laços comunitários e enaltecer as vozes da periferia e da cultura negra. Aberta ao público, a Feira contará com figuras expressivas como a poeta e professora Ryane Leão, a dramaturga Kátia Letícia e a atriz e escritora Cássia Valle, todas atuantes na produção artística voltada para as questões sociais e culturais das periferias.

Com uma programação diversa e acessível para todas as idades, a FLISU começa no dia 18 com o espetáculo teatral “São Tomé: uma história e meia”, seguido por rodas de conversa e o pré-lançamento do livro “Tia Zu – uma mulher ancestral”, que homenageia a sabedoria e a força feminina da comunidade. Ainda na programação, o público poderá desfrutar de um recital de memórias e do show da cantora Jann.

No dia 19, as atividades incluem um workshop sobre rap e trap com Gabriel Bispo e rodas de conversa sobre as literaturas das religiões de matriz africana e as literaturas periféricas. Encerrando o evento, a tradicional Roda de Samba do grupo Sibí Dúdú promete reunir a comunidade em uma celebração da cultura e da resistência do Subúrbio.

Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.

Confira a programação completa:
Dia 18:
9h30 às 10h: Apresentação do Espetáculo “São Tomé: uma história e meia” do Centro Cultural Mamulengo
10h às 11h: Roda de Conversa a escrita de “Mulheres negras que celebram a ancestralidade”. Com as convidadas Kátia Letícia, Cássia Valle e Mediação: Fabíola Cunha
11h às 12h: Pré Lançamento do Livro “Tia Zu – uma mulher ancestral”
13h30 às 14h: Recital Memórias Povoadas com direção de Cássia Valle
14h às 15h: Roda de Conversa “A imprensa negra e a pauta da literatura” com Cleidiana Ramos e Cristiele França Mediação: Camilla França
16h às 17h: Show de Jann

Dia 19:
9h às 10h: Workshop “O rap, o trap e a construção musical” com Gabriel Bispo
10h às 11h: Roda de Conversa “A literatura das religiões de matriz africana”. Com as convidadas Valéria Lima, Carla Nogueira.
11h às 12h: Fanfarra do Colégio Estadual Barros Barreto
13h30 às 14h: Sarau da Onça
14h às 15h: Roda de Conversa “Literaturas periféricas e narrativas de resistência” com Evanilson Alves, Nattan Silva e Udi Santos
15h às 15h30: Jovens Periféricos
15h30 às 16h30: Conferência “Afetos e narrativas negras na Literatura Insurgente” com Ryane Leão
16h30 às 17h30: Roda de Samba com a Sibí Dúdú

Crédito: Divulgação