Além dos grandes nomes da música brasileira, o Festival Virada Salvador também abre espaço para revelar novos talentos. No primeiro dia do evento, cinco atrações realizam Pocket Shows, com duração de 30 minutos, no palco da Arena Daniela Mercury, na orla da Boca do Rio. Artistas de diversos ritmos, do rap à música eletrônica, apresentam seus trabalhos, em shows que intercalaram as atrações principais. Essa é uma novidade da edição deste ano do maior Réveillon do Brasil.
Logo após o show de abertura, que ficou por conta da cantora Iza, a artista baiana Nêssa animou o público. Cantora, compositora, designer e ilustradora, Nessa é uma revelação do cenário pop. Durante os 30 minutos, ela mostrou algumas canções autorais e sucessos de outros artistas.
Entre as canções de sua autoria e que mais agitaram a plateia, destaque para o single “Não se Apega”, que carrega influências do brega funk, ritmo que nasceu em Recife (PE) e vem conquistando cada vez mais espaço no Brasil.
Segundo a jovem, a oportunidade de participar de um evento com a grandiosidade do festival é muito importante para artistas que estão em começo de carreira. “O festival é uma vitrine incrível, estou muito feliz em subir nesse palco e mostrar a essa multidão o meu trabalho”, disse.
O público também se balançou ao som da música “Que Calor!”, uma parceria com a drag queen Nininha Problemática e o rapper Yan Cloud, e “Slow Motion”, destaque em diversas playlists do Spotify e Deezer. Também sobem ao palco para as pequenas apresentações, neste sábado (28), as atrações Yan, Ubunto, Lucas Bainco e Old Boys.
Domingo – Neste domingo (29), os Pocket Shows misturam axé, música eletrônica e pop. Será a vez do grupo Lia Eva Dellima, mais conhecido por LED. O grupo foi formado no ano de 2018 e possui três integrantes.
Cada integrante tem sua influência na música: Lia tem suas raízes Indie, alternativa e MPB; Eva com influências da cultura Hip-Hop e na nova MPB; e o cantor Dellima, com RetroWave e cultura Pop. “Estamos muito felizes e ansiosos para o dia da nossa apresentação. Pois, é uma oportunidade divulgar e mostrar o nosso trabalho”, afirmou Dellima.
Além do grupo LED, também haverá a representação de cantoras baianas como a Aiace, que acabou de lançar o seu segundo disco solo, com o single chamado “Pra curar”. “Acho muito importante esse espaço aberto para nós artistas independentes dentro do festival. A nossa cena musical é extremamente diversa e ativa, e não por acaso”, afirmou a artista.