O professor, escritor e compositor vai apresentar o show “Pra ser feliz” neste sábado (13), às 20h, no Centro de Cultura João Gilberto
O Centro de Cultura João Gilberto vai receber, neste sábado (13), às 20h, mais uma atração do projeto “Canta Baixinho para Ouvir Melhor”. O professor, poeta e compositor Josemar Pinzoh será o convidado do projeto, que é idealizado pelo coletivo cultural Indivíduo Coletivo e visa possibilitar ao público a apreciação de performances autorais de artistas regionais.
Em “Pra ser feliz”, Pinzoh promete apresentar toda a expressão da sua poesia em forma de canção e se aventurar pela música, mesmo não sendo ainda uma das suas áreas de atuação. “Neste show as pessoas podem esperar a minha entrega e a expressão da minha poesia. Podem esperar muito do que sou, porque o lirismo poético das canções são vociferações e expressões do meu eu mais profundo, às vezes túrbido e inquieto, às vezes terno e amoroso, mas sempre pronto para sorrir solto e ser feliz”.
Canta Baixinho para Ouvir Melhor
Lançado em setembro de 2023, o projeto, além de contribuir para a divulgação da diversidade de estilos musicais e de artistas que constroem a cena musical de Juazeiro, tem como objetivo formar platéia e fazer com que o público vivencie uma experiência de apreciação musical. “A ideia do projeto é proporcionar ao público um show intimista e uma experiência que favoreça a escuta da música local, com foco na canção, sem as distrações dos bares, restaurantes ou dos grandes shows. Em 2023, recebemos grandes artistas da região, o público acolheu a ideia e agora voltamos para mais uma temporada”, pontua Moesio Belfort, um dos idealizadores do projeto.
O projeto já recebeu Joyce Guirra, Moesio Belfort, Rogério Leal, Peu Bandeira e Jaidete Varjão. Depois de Pinzoh, a segunda temporada do projeto prevê, ainda, mais duas apresentações até junho, e conta com o apoio da AGF Solar.
Josemar Pinzoh
Josemar da Silva Martins, ou simplesmente Josemar Pinzoh, é curaçaense do São Bento, professor, pesquisador e escritor.
Como poeta, seu primeiro livro, ainda mimeografado a óleo, de 1985, foi lançado em co-autoria com o amigo Pinduka. Em 1986, ainda com o amigo Pinduka, lançou o livro “Come-tendo Poesias”, publicado pela editora Scortecci, de São Paulo, cujo lançamento, em Juazeiro, aconteceu na calçada do Centro de Cultura João Gilberto, em 1987. Um segundo livro de poesia só veio sair em 2011, 25 anos depois, e chama-se “O mesmo outro”, do qual nasceram algumas conversões de poemas em canções.
Além desses livros literários, há outros académicos, como “Pesquisa-Criação”, de 2012, “Paradigma Cultural”, de 2016 (coletânea em co-autoria com Edmerson Reis), “Encarando o Bicho-papão” e “Polilogia”, de 2022 (ambos coletâneas científicas). Atualmente, prepara o livro “Primavera Urbana” e outro sobre a produção da existência em territórios Semiáridos. Além de livros, sua atividade de escrita inclui artigos e ensaios publicados em revistas científicas e em coletâneas.
Começou a se aventurar na composição musical ainda na década de 90, a partir da convivência com Fernando Antônio Ferreira, o Fernandinho, seu compadre, com o qual tem inúmeras parcerias, incluindo a canção Bem Velho, que já conta com um clipe publicado no YouTube.
No palco, o “Canta baixinho” marcará praticamente a sua estreia. Antes disso, a única vez que se aventurou a fazer um show foi na comemoração dos seus 50 anos, no Teatro Raul Coelho, em Curaçá.