O prefeito de Salvador e candidato à reeleição Bruno Reis (União Brasil) destacou que, sob a sua gestão, a capital baiana está recebendo o maior investimento em educação da sua história, com R$2,7 bilhões do orçamento destinados para esta área. Ele lembrou nesta terça-feira (13) que a cidade vai ganhar 52 novas escolas apenas no seu primeiro mandato, uma média de mais de uma unidade educacional por mês, a fim de ampliar o número de vagas oferecidas e bater as metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE).
“Eu já entreguei 28 grandes unidades educacionais e temos, neste momento, outras 24 em construção. Ou seja, vamos entregar 52 grandes novas escolas, sejam Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei), sejam escolas de Ensino Fundamental. Gente, esse é o maior número da história da cidade. Nunca se investiu tanto na ampliação de vagas da rede municipal”, enfatizou Bruno em sabatina conjunta de veículos de imprensa da Rede Bahia.
Nesta semana, a ONG Todos Pela Educação divulgou o levantamento Educação Já, com um raio-x do ensino nos municípios do país. Salvador aparece acima da média nacional no acesso a creches, com 45% das crianças de 0 a 3 anos sendo atendidas. A média do Brasil é de 40%, enquanto as capitais têm 38%. Na pré-escola, para crianças de 4 e 5 anos, a capital baiana conseguiu a universalização, com 97% de cobertura. Também aparece acima da média nacional, que é de 94%, e das capitais, que têm 90%.
Bruno lembrou que, com o atual volume de investimentos, essa cobertura será ainda mais ampliada. “Eu estou indo além do que estabelece o Plano Nacional de Educação, que é de 50%. Para chegar ao que o PNE prevê, faltam 5%. Mas, para chegar à nossa meta, faltam 10%. Para vocês terem ideia, esse prefeito aqui contratou 30% dos professores da nossa rede municipal em apenas 3 anos e meio de gestão. Com a entrega dessas novas escolas, nós vamos aumentar em 40% a oferta de vagas de ensino na cidade de Salvador”, disse.
Outras ações – Ainda sobre o acesso a creches e pré-escolas, o prefeito citou o programa Pé Na Escola, pioneiro no Brasil. “Através dele, a Prefeitura contrata as vagas nas creches particulares, naquelas áreas onde não há creche municipal, para que o filho do pobre possa estudar ao lado do filho do rico. Esse programa foi criado aqui em Salvador e hoje é um case de sucesso para outras cidades”, disse.
Na gestão Bruno Reis, a Prefeitura também fortaleceu a relação com as creches parceiras, antes chamadas de comunitárias. Agora, essas instituições receberão uma 13ª parcela dos repasses, paga com recursos próprios do município, para que possam investir em melhorias de infraestrutura e aquisição de materiais. Além disso, os profissionais dessas unidades serão integrados aos cursos de formação continuada oferecidos pelo Centro de Formação Emília Ferreiro, inaugurado em 2023 pela Prefeitura.
“Pela primeira vez na história, as creches e escolas parceiras receberam o mesmo material de todos os nossos alunos da rede municipal. Fardamento completo, dois pares de tênis, mochila, kit escolar, o mais robusto e completo do Brasil, e o mesmo material pedagógico”, citou. A partir do ano que vem, as crianças dessas unidades também receberão a mesma merenda que é entregue na rede municipal.
Reforço – Além de aumentar o número de vagas, Bruno citou ações da Prefeitura para combater o déficit de aprendizado provocado pela pandemia. “Diferentemente do Estado, que fez pelo quarto ano seguido a aprovação automática dos alunos, nós resolvemos enfrentar o problema e não escondê-lo embaixo do tapete. Temos alunos na nossa rede que não tiveram a oportunidade de aprender a ler e a escrever no ano correto e que ainda não dominam as quatro operações básicas de matemática. Por isso, lançamos programas para combater esse problema”, afirmou.
A Prefeitura lançou o programa Aprender+, com aulas aos sábados, especificamente para estas crianças. Além disso, o município contratou 700 estagiários de pedagogia, português e matemática que estão auxiliando os professores em sala de aula a identificarem quais são as deficiências de cada aluno. A ideia é que eles desenvolvam atividades complementares específicas a fim de reduzir esse déficit de aprendizado.
“Então, temos esse conjunto de programas, que se somam à introdução cada vez maior da tecnologia na sala de aula. Eu não conheço outra prefeitura no Brasil que tenha distribuído um tablet para cada criança do Ensino Fundamental, do 1º ao 9º ano, e um chromebook para cada professor. Nenhuma outra prefeitura passou 900 km de fibra ótica na cidade, conectando todas as escolas em prédios públicos à internet rápida para que as crianças aprendam online”, completou o prefeito.