Roma destaca força do PL para disputar as eleições municipais na Bahia

O presidente do PL na Bahia, João Roma, destacou as boas condições de disputa que os candidatos a vereador do partido terão para disputar cadeiras nos legislativos municipais tanto em Salvador quanto nas principais cidades baianas. “Nas cidades com propaganda de TV, os candidatos a vereador do PL são aqueles que terão o maior tempo perante outros candidatos porque o PL é o maior partido do Brasil, com 99 deputados federais. Essa é uma ferramenta importante”, disse o dirigente, em entrevista à Rádio Salvador FM, na noite desta segunda-feira (26).

Roma também destacou que o PL tem uma clara identidade política e isto também aumenta a possibilidade dos votos de legenda, o que, no final, ajuda a eleger mais membros do partido. “Nós temos uma sigla partidária também muito conhecida. Assim como do lado da oposição, você tem a força do símbolo do PT, no caso nós temos aqui um partido de reconhecimento nacional, o PL 22 de Bolsonaro, o que efetiva uma maior quantidade de votos de legenda”, explicou. “São muitas variáveis que teremos nessa disputa. Estou muito entusiasmado com a animação dos nossos candidatos; cada um com sua característica, cada um com sua forma de pedir voto, mas eu tenho certeza que a gente terá um bom resultado”, comentou o ex-ministro da Cidadania.

O dirigente do PL baiano apontou, entretanto, a postura que deve ser adotada pelos candidatos do PL. “O principal é um: não buscar competir com o outro; o que nós temos é que levar nossas bandeiras, criar um clima de harmonia interna dentro do partido e sair trilhando a política com cabeça erguida. No final, mesmo aqueles que não saírem eleitos, sairão com um degrau a mais na vida pública que é passar por um processo eleitoral também enriquecedor do ponto de vista político”, ponderou o ex-deputado federal.

João Roma também pontuou que os apoios do PL a candidatos a prefeito se deu por estratégia principal de não permitir que o PT conquiste as maiores cidades baianas. “Em seis cidades com tempo de TV, somente uma com candidatura própria: Chico França, em Itabuna. Percebemos internamente que se observa um cenário macro em que o PT quer buscar ocupar as maiores cidades na Bahia já possuindo as gestões estadual e federal”, apontou Roma.

O dirigente ainda comentou sobre a atuação do governador Jerônimo Rodrigues como, por exemplo, em Feira de Santana, onde o PL decidiu apoiar José Ronaldo (União Brasil). “O Jerônimo Rodrigues vai lá querer criticar a cidade de Feira de Santana no quesito da saúde; mas a dificuldade da saúde em Feira de Santana é justamente a ineficiência do Governo do Estado da Bahia. Mas ele está lá de corpo e alma tentando interferir no cenário eleitoral”, destacou. Roma ainda enfatizou que José Ronaldo é um nome extremamente estratégico para vencer em Feira de Santana. Sobre o PL, ele destacou que o objetivo é “ter capilaridade e porta-vozes legitimados”, visando já a disputa eleitoral de 2026

Por falar em 2026, o presidente estadual do PL reafirmou a sua intenção de sair candidato a governador. “Pretendo me candidatar a governador da Bahia. O que eu percebo é que é muito frustrante você perceber um estado com todo o potencial como o nosso estar perdendo protagonismo. No último sábado, eu estive com Ronaldo Caiado, governador de Goiás, lá em Feira de Santana e ele conseguiu tomar providências sobre segurança pública”, comparou Roma, ao citar o avanço do crime organizado na Bahia.

Ainda sobre esse encontro com Caiado, Roma falou: “O governador de Goiás falou o benefício de combater o crime para a população. A população não estava mais comprando carro a diesel em Goiás porque tinha uma quadrilha que só estava roubando carros a diesel. Com as ações rápidas que ele adotou, acabou isso logo e até o preço de seguro, que era o mais caro do Brasil, ficou mais barato”. Roma também citou que a Bahia vem perdendo protagonismo econômico para estados como Santa Catarina, que possui território bem menor.