A Bahia foi escolhida para participar do projeto-piloto do Governo Federal que vai levar máquinas de produção de água potável por meio do ar para escolas no semiárido. Cada equipamento instalado consegue produzir 400 litros/dia de água potável. O acordo foi selado nesta quarta-feira (4), em videoconferência realizada entre a Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Três equipamentos serão instalados em uma escola baiana escolhida pelo projeto. Os critérios têm base técnica, como exposição e sensibilidade à seca, umidade de ar, temperatura atmosférica, risco à saúde, além de aspecto logístico para o monitoramento e manutenção do equipamento e presença de programas parceiros. De acordo com o MCTIC, os equipamentos já estarão disponíveis no mês de março e serão instalados após reunião de alinhamento para a escolha do município.
O superintendente de Políticas e Planejamento Ambiental da Sema, Claudemir Nonato, que participou da videoconferência, destacou que a secretaria vai oferecer toda sua expertise técnica. “Através de nossa coordenação estadual do programa Água Doce na Bahia, dos dados técnicos obtidos com o programa, podemos compartilhar informações relevantes para esse projeto-piloto, como indicadores de saúde”, afirmou.
A representante da FioCruz, Débora Kligerman, explicou que “o objetivo é levar água de qualidade e avaliar os impactos na saúde da disponibilização dessa tecnologia nas comunidades beneficiadas. Com apoio dos parceiros, iremos atuar na criação e implementação de uma metodologia de avaliação de impacto na saúde, considerando as dimensões sanitárias, ambiental, tecnológica, sociocultural, epidemiológica e econômica”.