Marcelo Guimarães Filho volta a disparar contra atual gestão do Bahia: “Os resultados em campo são pífios e vexatórios”

O ex-presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, voltou a criticar a atual gestão do Esporte Clube Bahia. Após a eliminação da Copa do Brasil pelo River-PI e a derrota para o maior rival, dentro da Fonte Nova, Marcelinho usou o seu perfil oficial no Instagram para disparar contra os dirigentes do Esquadrão.

Para MGF, “o vexame contra o River PI na copa do Brasil e os inúmeros tropeços da atual gestão do clube evidenciam a preocupação dos dirigentes atuais com uma plataforma que atenda mais seus projetos políticos e pessoais do que o resultado em campo”

“Em 2018, sem Sport e Fortaleza, disputamos a copa do Nordeste como franco favoritos e amargamos um ato histórico porque não conseguimos vencer o Sampaio Correa, que calou 50.000 pessoas na Fonte Nova. Em 2019, nos classificamos para as finais do Baiano “com as calças na mão” e vencemos o campeonato com extrema dificuldade e sem o maior rival na final. No campeonato do Nordeste deste mesmo ano, mais um vexame: eliminados ainda na fase inicial com o maior orçamento dentre os participantes. Na Copa Sul Americana, outro vexame. Eliminados na 1ª fase pro Liverpool – URU, time sem nenhuma tradição naquele País. No brasileirão, uma campanha no 2º turno digna de Z-4. E agora, em 2020, mais esse fiasco contra o modestíssimo River- PI.. Isso tudo sem falar no fracasso de nossa divisão de base”, disse o ex-dirigente.

“Infelizmente, os erros vêm se repetindo ano após ano e não vemos nenhum projeto de engrandecimento do Bahia. Nada de novo, a não ser uma postura agressiva no Marketing no que diz respeito ao posicionamento do clube com causas e temas voltados à diversidade, preservação ambiental e outros temas importantes que vêm sendo discutidos pela sociedade, mas o projeto político dos atuais dirigentes está fazendo com que fiquem à frente do mais importante, que é o futebol”, completou.

Marcelo Guimarães Filho aproveitou ainda para questionar ” evolução de receitas e finanças do clube” e classificou como “golpe” a manobra utilziada para sua destituição da presidência.

” Arrisco dizer que é muito mais do que isso! A tão divulgada evolução de receitas e finanças do clube, desde o golpe de 2013, nada mais é do que uma continuidade do que implementamos. E os números divulgados por essa gestão necessitam de auditoria e apuração para se mostrarem verdadeiros. Nossa gestão pegou o clube com orçamento de 6mi/ano, e após o golpe de 2013 deixamos um orçamento de quase 100mi/ano” , ressaltou.

“Não vemos nada de novo com relação à infra-estrutura. O Bahia mudou-se pra Cidade Tricolor (implementando um projeto da nossa gestão e que já estava pronto, como já demonstrado) e com 7 anos de atraso. Já sabem o que vão fazer com Fazendão? E o prejuízo mensal que gira em torno de 80 mil? (Continua nos comentários). ). Os resultados em campo são pífios e vexatórios. As narrativas implementadas pelos dirigentes atuais não conseguem mais suplantar os fatos!”, finalizou.