A secretária especial da Cultura, Regina Duarte, minimizou as mortes ocorridas no período da Ditadura Militar (1964-1985), durante uma entrevista à CNN Brasil, nesta quinta-feira (7). Segundo a atriz, de 73 anos, “sempre houve tortura” no país. Ela ainda citou Adolf Hitler e Josef Stálin, se revoltou com uma fala de Maitê Proença e terminou a conversa com bate-boca.
As declarações sobre a ditadura aconteceram quando Regina foi questionada se havia contradição no apoio dela ao governo de Jair Bolsonaro, que já defendeu, publicamente, alguns dos envolvidos em casos de prisão e tortura no período militar.
“CARA, DESCULPA, EU VOU TE FALAR UMA COISA ASSIM: A HUMANIDADE NÃO PARA DE MORRER. SE VOCÊ FALAR ‘VIDA’ DO OUTRO LADO TEM ‘MORTE’. SEMPRE HOUVE TORTURA, (JOSEPH) STÁLIN, QUANTAS MORTES? (ADOLF) HITLER, QUANTAS MORTES? NÃO QUERO ARRASTAR UM CEMITÉRIO NAS MINHAS COSTAS”, AFIRMOU REGINA. “NÃO DESEJO ISSO PARA NINGUÉM. SOU LEVE, VIVA, ESTAMOS VIVOS, VAMOS FICAR VIVOS”.
Em seguida, ela disse que mantém seu apoio ao presidente e que ignora críticas relacionadas a décadas passadas.