Um dos pseudônimos usados por Jair Bolsonaro para fazer seus exames de coronavírus, Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz, é, na verdade, o nome de um rapaz de 16 anos que mora no Distrito Federal. Seu pai, José Ferraz, dono de farmácia de manipulação, diz não ter ideia do motivo para que o nome do filho tenha sido usado pelo presidente.
Ele diz não conhecer Bolsonaro pessoalmente, e afirma que até gosta de algumas medidas (“acho que diminuiu a corrupção”), mas acha que ele “fala muito”. O filho tem acesso ao Hospital da Força Aérea por causa da mãe, major Maria Amélia, mas José diz que ele não fez teste para o coronavírus.
O laboratório Sabin diz que recebeu as amostras já identificadas do Hospital das Forças Armadas. O pseudônimo, então, partiu de Bolsonaro ou do hospital.