O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), rejeitou o pedido de feito por partidos de oposição para apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O pedido tinha como objetivo coletar provas de uma suposta interferência do presidente na Polícia Federal (PF). “Pedido não conhecido, por ausência de legitimidade ativa dos noticiantes”, concluiu o ministro. Além do presidente, o pedido de apreensão para perícia incluía o filho Carlos Bolsonaro, Maurício Valeixo, Sergio Moro e Carla Zambelli.
Mello aproveitou a decisão para mandar um recado ao presidente, que disse que não entregaria o celular. “Contestar decisões judiciais por meio de recursos ou de instrumentos processuais idôneos, sim; desrespeitá-las por ato de puro arbítrio ou de expedientes marginais, jamais, sob pena de frontal vulneração ao princípio fundamental que consagra, no plano constitucional, o dogma da separação de poderes”, diz trecho da decisão.
Folhapress