SÃO PAULO – O Brasil registrou nesta sexta-feira 34.177 novos casos de coronavírus, o que eleva o total no país a 2.046.328, e mais 1.163 mortes em decorrência da Covid-19, atingindo a marca de 77.851 óbitos, informou o Ministério da Saúde.
O país havia superado na véspera os 2 milhões de infecções pelo vírus, patamar que levou apenas 27 dias para ser alcançado após o registro do primeiro milhão de casos.
O Brasil é o segundo do mundo com maior número de infecções e óbitos por Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos.
Apesar dos números elevados, nesta sexta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou que o Brasil deteve o crescimento exponencial da doença e verificou uma estabilização na contagem de casos, o que indica um platô.
“Não estamos vendo os aumentos diários que vimos nos meses de abril e maio. Nós vimos uma taxa muito elevada de crescimento, e em meados de junho e a partir de julho temos visto o platô ocorrendo”, disse em entrevista coletiva o chefe do programa de emergências da OMS, Mike Ryan.
Ele acrescentou, porém, que o Brasil ainda “não está descendo a montanha”, ou seja, reduzindo de maneira firme o número de casos, o que faz com que o país continue “no meio da luta”.
São Paulo segue como o Estado brasileiro mais afetado pela doença, atingindo as marcas de 407.415 casos e 19.377 óbitos. O governo paulista estima que o Estado chegará ao final de julho com entre 510 mil e 600 mil casos, enquanto o número total de mortes no fim do mês é projetado entre 21 mil e 26 mil.
Ceará e Rio de Janeiro dividem o segundo lugar da lista divulgada pelo Ministério da Saúde. Embora o Estado nordestino tenha mais casos (145.938 infecções, 7.165 mortes), o Rio possui maior número de óbitos (135.230 casos, 11.919 mortes).
O Pará —que está bem próximo do Rio de Janeiro em relação à quantidade de casos—, a Bahia e o Maranhão são os outros três Estados do país que possuem mais de 100 mil infecções confirmadas.
O Brasil conta com 1.321.036 pacientes recuperados da Covid-19, além de 647.441 em acompanhamento, segundo o Ministério da Saúde.
A taxa de letalidade da doença no país é de 3,8%.
Fonte: Reuters / Foto:REUTERS/Amanda Perobelli