Blitz educativa da ADAB e ABAPA para evitar bicudo do algodoeiro no oeste

Ações educativas articuladas entre a ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) e ABAPA (Associação Baiana dos Produtores de Algodão), através do Programa Fitossanitário do Algodão, estão acontecendo até essa quinta (23) na região oeste visando a redução de ocorrências de germinação dessas plantas às margens das rodovias. É a campanha “Não ao Bicudo”, praga que atinge as plantações de algodão. Os fiscais se concentraram nas BRs 242 e 020 para trabalhar com quatro municípios produtores.


“As cargas circulam muitas vezes sem a vedação correta e disseminam sementes de algodão nas margens das rodovias. Essa ação tem o objetivo de orientar os transportadores para evitar o derramamento das sementes, o que termina levando a praga para dentro das lavouras”, explica o coordenador do projeto pela ADAB, Nailton Sousa. “Estamos na fase educativa apesar dos produtores conhecerem a legislação. Já na semana seguinte, por infringir a Lei de Defesa Vegetal do Estado da Bahia, os infratores poderão ser multados e penalizados também pela legislação de trânsito”, explica.
As blitzes realizadas nos municípios de Barreiras, São Desidério, Luís Eduardo Magalhães e Correntina foram programadas para orientação aos condutores dos veículos transportadores do material que receberam da Abapa folders e brindes. Após o trabalho de educação sanitária, as equipes de fiscalização da ADAB farão as abordagens para autuar os veículos que insistirem em descumprir a legislação.

O Programa Fitossanitario Abapa /Adab une esforços para divulgar o slogan ‘Não ao Bicudo’ com intuito de conscientizar produtores, transportadores e beneficiadoras de algodão e subprodutos para que façam a logística do caroço, fardos, rolos e resíduos de algodão de forma adequada. O objetivo é evitar o derramamento que ocasiona fluxos de tigueras proliferando doenças e pragas”, reforça o coordenador do Programa pela Abapa, Antônio Carlos Araujo.