Na quinta-feira (6/8), o secretário de Turismo do Estado, Fausto Franco, juntamente com o diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), João Carlos de Oliveira, visitou as obras que estão a “todo vapor” do Museu Wanderley Pinho, em Caboto.
As intervenções de restauração e recuperação do museu, que são executadas com recursos do Prodetur Nacional Bahia, através de financiamento do BID, no valor de R$27 milhões, fazem parte de um conjunto de obras que estão sendo realizadas no entorno da Baía de Todos-os-Santos, que resultará na requalificação do turismo náutico e cultural da maior baía do Brasil, como explicou o titular da pasta do Turismo, Fausto Franco.
Localizado no distrito de Caboto, município de Candeias (BA), o Museu Wanderley Pinho é um importante equipamento cultural que conta a história da Bahia e do Brasil a partir do século XVI, como destacou o historiador Francisco Senna, mais conhecido como Chico Senna. Ele acompanhou a visita e foi contando um pouco do que se passava na Bahia desse período, e lembrou que o estado foi um importante polo da economia do açúcar, sendo Salvador um entreposto, “mas a produção vinha toda do recôncavo baiano”.
Com um acervo de mais de 200 peças e achados arqueológicos que remetem ao ciclo do açúcar, o museu ocupa um casarão de quatro andares e 55 cômodos no antigo Engenho Freguesia, e inclui ainda uma capela. Tombado como patrimônio nacional pelo IPHAN, a construção possui grande importância arquitetônica e cultural, sendo administrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac).
João Carlos, diretor geral do instituto, reforça que o museu será um importante atrativo cultural da Baía de Todos-os-Santos e destacou a evolução das obras do atracadouro como fundamental para se ter mais uma forma de acesso ao museu, e que será também um ambiente para realização de grandes eventos, o que tornará o equipamento autossustentável.
Atracadouro: Os serviços do atracadouro do Museu Wanderley Pinho já avançaram e foram concluídas a mobilização do canteiro e dos equipamentos, a demolição da estrutura existente e a limpeza do leito marinho.
Em fase de execução encontram-se as fundações em estacas metálicas, as sapatas pré-moldadas e os serviços de remoção de estacas existentes. O valor desta intervenção é de R$ 2,67 milhões.
Fonte:Secult / Foto:Fernando Barbosa