O projeto Prevenção à Violência para a População Idosa, promovido pela Guarda Civil Municipal (GCM), leva atividades físicas e mentais para idosos das localidades da San Martins e do Santo Antônio Além do Carmo. Com as atividades suspensas desde março, devido à pandemia, o projeto retornou na última terça (8) com reuniões on-line entre alunos e monitores de acompanhamento.
O projeto existe desde 2018, em parceria com a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Santo Antônio Além do Carmo e com a Unidade de Saúde da Família (USF) San Martins, e realizava encontros com os idosos todas as segundas, quartas e sextas pela manhã.
Os 130 alunos do Santo Antônio e os 27 da San Martins passaram a ter reuniões virtuais duas vezes por semana pela manhã e a tarde. Por se tratar de grupos de extrema vulnerabilidade à Covid-19, os idosos estão isolados em suas casas sendo acompanhados pelas unidades de saúde de cada bairro e pelo educador físico, que mantinha contato mais frequente com os idosos. São feitas videochamadas em grupo, através do WhatsApp, por ser mais acessível aos idosos, para socializa-los a partir de técnicas envolvendo Programação Neurolinguística (PNL).
“Nesse período, os idosos que fazem parte do projeto voltaram ao sedentarismo e são acometidos pelo sentimento de solidão. Fizemos até agora dois encontros. Em um desses identificamos uma idosa que está há 5 meses completamente só”, conta Mônica García, coordenadora de ações de Prevenção à Violência da GCM.
Durante as reuniões, os idosos se apresentam, fazem exercícios de respiração para sentir o corpo e diminuir a atividade cerebral. Além disso, são levados à reflexão com o tema “O que você pode fazer com o que tem hoje para ser melhor para você e para o mundo?”, com intuito de fazer com que eles deixem um pouco de lado o pessimismo do passado e a ansiedade do futuro.
Cuidado – O projeto visa levar atividades para melhorar a saúde física e mental do idoso, cuidando da socialização e ressocialização, combatendo a depressão, a ansiedade e o suicídio. Além da atenção sobre violências autoinfringidas ou sofridas em casa, ainda há constantemente rodas de conversa sobre violência contra o idoso, noções de primeiros socorros e sexualidade na terceira idade.
Foto:Divulgação/Secom