Polêmica envolvendo Baianas de Acarajé e prefeitura sobre retorno ao Terreiro de Jesus continua sem solução

Uma polêmica envolvendo as baianas de acarajé, no Terreiro de Jesus, no Pelourinho, e a prefeitura de Salvador, tem um novo capítulo.

De acordo com Rita Maria Ventura, coordenadora Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (ABAM), seis baianas foram retiradas do espaço para reforma do local, há dois anos. Mas após as obras e entrega da requalificação, em julho deste ano, as comerciantes não retornaram. “As baianas que foram realocadas para outros locais, como em frente à Faculdade de Medicina da  Bahia e na Praça da Sé estavam no Terreiro de Jesus há mais de 30 anos. Elas querem que a promessa da prefeitura de retornarem para os pontos de vendas de origem seja cumprida”, diz.

Ainda de acordo com a coordenadora da ABAM, as vendedoras de bolinhos de feijão enfrentam dificuldades nos pontos de vendas provisórios. “Além da queda nas vendas de acarajé, as duas baianas que estão na frente da Faculdade de Medicina enfrentam resistência das pessoas que frequentam o local, pois dizem que o cheiro de azeite entra no Museu. E a baiana que está na Praça da Sé está em meio a outras duas baianas. Não são pontos bons”, ressalta.

A  ABAM protocolou ofício e entregou à prefeitura, no qual solicita o retorno das Baianas de Acarajé ao Terreiro de Jesus, mas não houve retorno sobre prazo para  a volta aos pontos de vendas no Pelourinho

Em nota, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) esclarece que, “a respeito da ocupação das baianas de acarajé, na região do Pelourinho, hoje a noite, o secretário Felipe Lucas irá se reunir com o grupo com o objetivo de ouvir os pleitos, as demandas da categoria e resolver o problema”.

Fonte: Bocão News