Por Teobaldo Pedro*
Observando a Política em seu contexto partidário, o processo de disputas eleitorais e por cargos através de alianças em campanhas majoritárias e a fluidez da militância, tenho aprendido algumas lições preciosas que me remetem a um universo bem mais amplo que é o da Política da existência. Esta é aquela em que o ser precisa do sentimento de pertencimento, pelo engajamento, a algo que lhe seja ou pareça maior que ele mesmo, aos seus próprios olhos. E disso nasce a paixão, aparentemente ilógica, os cultos às personalidades, os fanatismos ideológicos e seus congêneres. Não deixa de ser um aprendizado interessante sob o olhar antropológico, sociológico e filosófico, enfim existencial, mover-me nesta “ambiência hipermesclada” com tantas nuances do ser e suas relações, ora permeadas de profundo senso de humanismo, ora de uma brutalidade visceral que beira o assassinato factual, quando busca extirpar biografias pela tentativa momentânea de desconstrução do ser, politicamente pelo menos, com narrativas sequenciais bem elaboradas, em geral falaciosas, feitas da mais pura maldade maquiavélica. Ainda assim, consegui vislumbrar em muitos, neste meio, como que uma chama viva do desejo sincero de servir e uma viva luz de Esperança real em dias melhores, associada a um intenso desejo de transformação social em benefício de todos. Creio que nem tudo está perdido. Sim, há luz no fim do túnel! Algumas luzes! Podem parecer poucas, mas elas existem. Há Esperança!
Pastor Teobaldo Pedro*
