O candidato a prefeito da coligação ‘Salvador Não Pode Parar’, Bruno Reis (Democratas), recebeu, nesta quinta-feira (12), o apoio da Associação do Coletivo de Entidades Carnavalescas de Matriz Africana (Acema), que reúne 86 grupos ligados a esse segmento.
Segundo o presidente da associação, Nelson Nunes, o candidato democrata sempre defendeu e apoiou as pautas e reivindicações dessas entidades. “Bruno tem sido alguém muito próximo, inclusive nos momentos mais difíceis, quando nós tivemos problemas com o Ouro Negro, com o próprio funcionamento do Carnaval, a falta de minitrio. Ele sempre contribuiu, de forma institucional, democrática e republicana”, afirmou.
A Acema reúne 86 entidades carnavalescas, entre afoxés, blocos afro, índio, reggae e samba. O apoio a Bruno, de acordo com Nelson Nunes, foi avaliado em assembleia e contou com a aprovação de todas as entidades.
O candidato agradeceu o apoio e afirmou que tem sido um “embaixador” dos blocos afro e afoxés na Prefeitura. “A parte cultural do Carnaval é o nosso grande diferencial. Outras cidades podem até querer, mas nunca vão ser iguais a nós, porque não têm o que nós temos: uma sociedade com forte influência das manifestações culturais de matriz africana, de extrema importância para a nossa formação”, disse.
Bruno reafirmou seu compromisso com as pautas do segmento e se colocou à disposição para continuar dialogando e buscando soluções para os eventuais desafios enfrentados por essas entidades. “Nós vamos seguir ampliando as ações e as parcerias. Esta cidade tem alma. E quem quer ser prefeito tem que compreender a alma de Salvador, enxergá-la em 360 graus, respeitar sua diversidade religiosa, sua diversidade de gênero, seu sincretismo e seus valores”, enfatizou.
O democrata lembrou ainda que a atual gestão adotou diversas ações de valorização da cultura de matriz africana, a exemplo do reconhecimento dos terreiros como templos religiosos, permitindo que tivessem anistia de todos os débitos e imunidade do IPTU. “Também iniciamos uma política de tombamento dos terreiros e aprovamos o Estatuto da Igualdade Racial, que vamos colocar em prática”, assinalou Bruno.
