Número de óbitos no país até agora é 49.261
A Itália registrou nas últimas 24 horas mais 692 mortes por covid-19 e 34.767 novas infeções, segundo as autoridades de saúde italianas.
O número total de óbitos na Itália desde o início da pandemia é agora de 49.261 e o número total de infeções é de 1.380.531.
Das quase 35 mil novas infeções registradas nas últimas 24 horas, 8.853 foram na Lombardia, a região mais afetada pela pandemia.
Na área de Veneto foram contabilizados 3.567 novos casos e na da Campânia, 3.554.
Cerca de 34 mil pessoas estão hospitalizadas, com 3.758 pacientes internados em unidades de terapia intensiva.
O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, advertiu hoje que a pressão nos serviços de saúde ainda é muito forte e que o índice Rt de contágio permanece acima de um.
“Já estamos vendo os primeiros sinais de controle da curva, após semanas de crescimento rápido, mas ainda não é o suficiente”, afirmou Speranza, citado pela agência EFE.
Segundo a agência EFE, o governo italiano estuda como gerir o Natal com medidas que previnam multidões e a propagação do vírus, mas sem prejudicar a economia.
Uma das hipóteses em cima da mesa é permitir que as lojas fiquem abertas até as 22h. Outra é estender o horário de funcionamento de bares e restaurantes para depois das 18h (hora em que são agora obrigados a fechar), mas apenas se forem cumpridas medidas preventivas, como limites de capacidade.
O governo quer evitar penalizar as atividades econômicas num período tão importante para o comércio como o Natal, mas os peritos têm advertido que um relaxamento excessivo das regras pode levar ao maior descontrole da curva e exigirá mais medidas a partir de janeiro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.373.381 mortes, resultantes de mais de 57,5 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo balanço da agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.824 pessoas dos 255.970 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fim de dezembro de 2019,em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Fonte:Ag.Brasil / Foto:Reuters/ Yara Nardi