Recuperação dos preços no mercado internacional também animam os produtores para as vendas dos volumes ainda restantes desta safra 2020/21
Os 224 mil hectares de algodão sequeiro da Bahia já foram semeados nesta safra 2020/21 e os 46 mil hectares irrigados estão sendo plantados neste momento. O total cultivado será menor do que o registrado na safra passada, mas a expectativa é positiva para a produtividade.
Segundo o presidente da Abapa (Associação Baiana dos Produtores de Algodão), Luiz Carlos Bergamaschi, a área será menor em função da retração do mercado após a pandemia do novo Coronavírus, mas que a produtividade deve ser elevada pelo quinto ano consecutivo.
A colheita deverá acontecer entre junho, julho e agosto, mas até lá os produtores precisam focar nas atividades de manejo e ficar de olho nas condições climáticas. A liderança destaca que o mês de março é um período crucial para a cultura e chuva em excesso pode ser prejudicial para as plantas.
Sobre o mercado, Bergamaschi destaca que 90% da safra 2019/20 já foi negociada com preços médios de 70 cents por libra peso. Já para a atual temporada, 60% da produção esperada já foi comercializada com preços ao redor de 60 cents a libra peso, mas que agora o mercado se recuperou e os volumes restantes devem conseguir patamares melhores.
A frente da entidade a partir do começo de 2021, após ser vice-presidente na gestão anterior, Luiz Carlos Bergamaschi ressalta ainda a importância de manter os programas já existentes de auxilio social e controle fitossanitário, além de ampliar ações de construção e revitalização de estradas, que são o principal gargalo para o agro no estado.
Confira a entrevista completa com o presidente da Abapa no vídeo.
Fonte:ABAPA/Notícias Agrícolas / Foto:Reprodução