Desafios para municípios em período de pandemia marcam posse da UPB

Os desafios enfrentados pelas cidades baianas neste período de pandemia de Covid-19 foram destacados na cerimônia de posse da nova diretoria da União dos Municípios da Bahia (UPB). O prefeito Bruno Reis foi um dos participantes do evento, ocorrido de forma virtual nesta quarta-feira (10).

O chefe do Executivo soteropolitano agradeceu à gestão anterior, chefiada pelo prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, pela defesa de um municipalismo forte e de bandeiras importantes das cidades durante o período. Ele ainda desejou boa sorte aos novos diretores da entidade, que passa a ter como presidente o prefeito de Jequié, Zé Cocá.

Bruno Reis ressaltou a necessidade cada vez maior da união das cidades da Bahia, diante do cenário de dificuldades imposto pelo novo coronavírus. Dentre os principais desafios elencados pelo prefeito para 2021 estão a luta pela manutenção das transferências voluntárias pelo governo federal; a necessidade de flexibilizar a aplicação de 25% dos recursos para a Educação e dos recursos do SUS para ações prioritárias de enfrentamento à pandemia, a exemplo da vacinação e da abertura de novos leitos de UTI; e os problemas do sistema de transporte público.

“Dentre os entes federativos, os municípios são os que possuem maiores responsabilidades. Estamos sofrendo no dia a dia, com os problemas nas nossas portas e, cada vez mais, vamos tendo limitações orçamentárias e financeiras para levar soluções para essas questões. Este é o momento de maior gravidade que estamos passando por conta da pandemia. No mais, o desejo é de que continuemos unidos nesse enfrentamento à Covid-19, a exemplo do esforço feito em conjunto no cumprimento das medidas para superar este momento”, relatou o prefeito de Salvador.

Ele ainda lembrou o processo de montagem de um consórcio de municípios para aquisição de doses da vacina contra o novo coronavírus. “A vacina é o melhor investimento para salvar vidas e é mais barato do que manter os benefícios sociais e os leitos clínicos e de UTI, que possuem custos elevados”, finalizou.