Marta Rodrigues pede vacina para retomada da economia

Vereadora também quer debater na Câmara os projetos dos colegas para a geração de renda

Líder da oposição na Câmara de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues (PT) parabenizou o Governo do Estado pela assinatura de contrato de aquisição de 9,7 milhões doses da Sputnik V e disse que a vacina é fundamental para a retomada da economia, junto com o auxílio emergencial  e políticas públicas para geração de renda da população nos municípios.

“Não tem como ter comércio aberto, se não tiver vidas para manter a economia girando. Sem falar que nenhuma vida tem menos valor que  o comércio e a economia. Em momentos como este, cabe ao estado investir o que for preciso para preservar a população e isso só acontece com a vacinação o mais rápido possível. Só dessa forma, com as pessoas em segurança, podemos retomar a economia. Na Bahia, a prioridade é essa e a compra das vacinas da Sputnik é um sinal de esperança. Precisamos pressionar para que o auxílio do Governo Federal seja pelo menos o valor igual ao anterior”, disse Marta.

Para a vereadora, além de cobrar mais agilidade na vacinação e aquisição dos insumos no país, a Câmara de Salvador precisa aprovar e debater os projetos dos colegas que colaboram nas políticas públicas para gerar renda nos bairros periféricos e para a população mais afetada com o desemprego, que é a do trabalhador e trabalhadora informal.

Projetos

Ela ressalta que no Legislativo Municipal tramitam diversos projetos que norteiam e indicam os executivos municipal e estadual no combate à Covid-19 e às desigualdades sociais, além de estabelecerem para preservação da população mais vulnerável e retomada da geração de renda.

“Tem o Projeto de Economia Popular e Solidária, que promove a geração de renda e o cooperativismo, colaborando com todos os perfis de trabalhadores e trabalhadoras, tem a Política Municipal de Qualificação da Mulher no Mercado do Trabalho, a  inclusão da população de rua na prioridade da vacina,  destinação de imóveis abandonados para empreendimentos solidários e comunidades tradicionais. Muitos colegas têm se empenhado desde o ano passado em propor, agora precisamos botar em debate e aprovar também”, afirmou.

“Estudos mostram que, se não fosse o auxílio no valor de R$ 600, aprovado após pressão da esquerda no Congresso ano passado, contra o valor oferecido de R$ 200, a redução no consumo das famílias poderia ter diminuído entre 11 e 14,7% em 2020. Agora, estamos vendo que a pesquisa estava correta, pois o aumento da pobreza é absurdo entre milhares de famílias de baixa renda”, acrescentou.