O Ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (Republicanos) classificou como “traumático” o caso que culminou com o rompimento político entre ele e o ex-prefeito de Salvador e presidente do Democratas ACM Neto. Ex-chefe de gabinete de Neto na prefeitura de Salvador, Roma desagradou o antigo aliado ao aceitar o convite de Bolsonaro para integrar sua equipe de governo.
“De fato, houve um divisor de águas quando aceitei essa missão do ministério nesse momento importante do Brasil, onde ações emergenciais precisam ser desenvolvidas e impulsionadas. Naquele momento, houve forte divergência entre minha posição e do ex-prefeito ACM Neto. Todos sabem a forte ligação que mantivemos nos últimos 20 anos. Ele tem postura crítica ao governo Bolsonaro, eu e o Republicanos estamos apoiando o governo Bolsonaro e estamos empenhados em melhorar o Estado brasileiro. Foi um episódio traumático, trouxe abalos pessoais. O tempo é senhor da razão, preciso me dedicar a essa missão, todas as minhas energias estão nessa missão. É deixar o tempo falar mais adiante e seguir a vida”, explicou Roma.
Apontado como possível pré-candidato do grupo de Bolsonaro ao governo da Bahia, Roma que vai trabalhar para “ampliar a agenda” do presidente Jair Bolsonaro na Estado:
“Eu nunca conversei com o presidente sobre o palanque na Bahia. No próximo ano ele vai ter que tem um grupo. Minha função é estar perto da população, enxergar a ação. Não vou me furtar de ampliar a agenda do presidente Bolsonaro na Bahia, não vou ficar trancado em gabinete, estou indo buscar os brasileiros que estão sofrendo mais, trazer essa realidade para o mundo brasiliense. É missão minha estar cada vez mais próximo da população carente”, afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole.