Considerada uma das línguas mais difíceis do mundo, apenas quem é familiarizado com o baianês consegue entender. Não, não estamos falando do português. Segundo especialistas ela não é nem do Japão, muito menos da Coréia e não chega nem perto do Paraguai.
Mas acredita-se que ao ser falada, a língua invoca uma galera que entra no clima e mesmo sem entender o que esta sendo falado, se enturma no balanço e só vai.
Dono de um dos maiores hits do pagode baiano, Flavinho foi o único capaz de transformar em canção a língua que parece maluquice, loucura e doideira, mas fez o Pagodart, na época, ganhar projeção nacional e se tornar um dos hinos do gênero.
Passados 15 anos, a canção volta com tudo em uma “nova versão”, revela o artista. “No final do mês iremos lançar o clipe de Sminorfay”.
O relançamento da música com clipe faz parte de uma aposta de Flavinho, que em agosto deste ano deu ao hit ‘Ovo de Avestruz’ uma versão audiovisual.
“A gente acreditou muito nesse projeto. Foi uma aposta que a gente teve, porque na época que a música foi lançada nós não tínhamos essa facilidade de gravar clipe. A produção até quis propor a gente que gravasse o clipe de alguma música nova, mas eu quis muito fazer da música ‘Ovo de Avestruz’ e o pessoal do canal Mete Som colou com a gente nessa aposta, que deu certo”, diz Flavinho.
O pagodeiro conta que resgatar os sucessos da época do Pagodart foi a fórmula perfeita para voltar com tudo e atingir públicos inimagináveis. “Amigos nossos de fora do Brasil mandaram mensagem elogiando a proposta, ouvi de algumas pessoas na rua “Poxa, que bacana, essa música marcou minha infância”. Isso fez com que a gente acreditasse que pudesse dar certo, nós nos programamos e agora agradecemos a Deus pela projeção que teve esse clipe e fez com que a gente pensasse em fazer vários”.
Fonte: bahia.ba