Igreja de São Francisco é destaque do turismo religioso na Bahia

Conhecida como “igreja de ouro”, a igreja de São Francisco é uma das preciosidades do turismo religioso na Bahia. Sua fama vem dos 800 quilos de folhas de ouro que oferecem uma luz especial ao templo admirado por baianos e turistas.
Junto ao convento, cuja construção primitiva foi realizada antes mesmo da fundação de Salvador (1549), a igreja de São Francisco é considerada uma das sete maravilhas de origem portuguesa no mundo. A irmandade franciscana que ali reside é a mais antiga de Salvador, tendo seus membros ajudado na fundação da primeira capital do Brasil. As informações foram dadas ao secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco, em visita guiada pelos freis Felipe Ferreira e Francisco José Sampaio, nesta quinta-feira (6).
Eles destacaram características próprias da igreja – uma das poucas que conservaram sua originalidade barroca. Um exemplo é a não existência do órgão de tubos (tradicional instrumento musical utilizado na execução de música sacra) e a utilização do coro para a realização de julgamentos.
“O patrimônio da igreja e da Ordem Primeira de São Francisco são preciosidades da Bahia e do Brasil e precisa ser conservado e conhecido por baianos e turistas. Sem dúvida, essa é a igreja com mais ouro utilizado na decoração no nosso país e deve ser um ponto de passagem obrigatório para os amantes das artes e da história”, destacou Fausto. Peças de ouro eram doados pelos moradores de Salvador e enviados a Gênova, na Itália, para serem transformadas nas folhas utilizadas na ornamentação do templo.
Painéis de azulejo português estão entre as obras de arte religiosa que podem ser apreciadas no complexo que fica aberto à visitação pública, exceto o claustro, mediante a pagamento de uma taxa simbólica para manutenção, de apenas R$5.
O secretário percorreu as instalações mais reservadas do convento e conheceu quartos dos frades que moram no local, auditório, refeitório e as áreas dedicadas à biblioteca que reúne livros de teologia e assuntos correlatos, com destaque para a biblioteca colonial.

Fonte/Foto:SeturBa/Divulgação