Em meio às especulações sobe uma possível fusão entre as siglas, o DEM e o PSL, emitiram uma nota conjunta em que criticam o discurso do presidente Jair Bolsonaro durante ato do 7 de setembro, em São Paulo.
“Repudiamos com veemência o discurso do senhor presidente da República ao insurgir-se contra as instituições de nosso país”, menciona trecho da nota.
Na nota, as legendas reafirmam a necessidade de dar “um basta nas tensões políticas, ódios, conflitos e desentendimentos que colocam em xeque a democracia brasileira”
Maior bancada
O PSL tem, atualmente, 53 parlamentares na Câmara e divide o posto de maior bancada com o PT. Se a união com o DEM, que possui 28 deputados federais, se concretizar, o novo partido assumirá a posição de legenda com maior número de cadeiras na Casa.
Íntegra da nota conjunta de PSL e DEM:
“O PSL e o Democratas entendem que a liberdade é o principal instrumento democrático e não pode ser usada para fins de discórdia, disseminação de ódio, nem ameaças aos pilares da própria Democracia.
Por isso, repudiamos com veemência o discurso do senhor presidente da República ao insurgir-se contra as instituições de nosso país.
Hoje se torna imperativo darmos um basta nas tensões políticas, nos ódios, conflitos e desentendimentos que colocam em xeque a Democracia brasileira e nos impedem de darmos respostas efetivas aos milhões de pais e mães de família angustiados com a inflação dos alimentos, da energia, do gás de cozinha, com o desemprego e a inconstância da renda.
Não existe independência onde ao cidadão não se garantem as condições para uma vida digna. O Brasil real pede respostas enérgicas e imediatas.
Coloquemos as mãos à obra”.
Foto: PAULO LOPES / AFP