Sento Sé: Patrulha Maria da Penha completa dois anos de proteção às mulheres vítimas de violência em Sento-Sé

No dia 24 de setembro de 2019, a prefeita Ana Passos sancionou a Lei N 341/2019  que dispõe sobre a criação da Patrulha Maria da Penha no município de Sento-Sé, programa de acompanhamento e proteção para as mulheres vítimas de violência doméstica em Sento-Sé.

A Patrulha Maria da Penha conta com 40 Guardas Civis Municipais, que além de atuarem na proteção dos cidadãos, garantindo a paz social e o direito de ir e vir de todos, com presença constante e vigiante nas vias publicas do município, também desenvolvem um trabalho fundamental para garantir a salvaguarda das mulheres que, sem proteção, continuariam submetidas às situações de violência, estando sujeitas ao feminicídio. 

 Nos dois anos de atuação, já são cerca de 300 mulheres assistidas, mais de 50 visitas para cumprimento de medidas protetivas, aproximadamente 100 conduções a Delegacia de Polícia Civil por agressão a mulher e 160 ocorrências de agressão a mulher.

 A prefeita Ana Passos, destaca que nesses dois anos a Patrulha mostrou sua efetividade e se consolidou. “Esse é um trabalho valoroso e incessante, que busca defender e empoderar essas mulheres, promovendo a segurança, o respeito, a melhoria da qualidade de vida das assistidas e, consequentemente, dos seus familiares, pois na maioria das vezes também são impactados por todo o processo. Nosso compromisso é manter o aprimoramento constante das ações desenvolvidas pela Patrulha”, anuncia a prefeita.

A Inspetora Chefe da Guarda Civil Municipal, Josilene Lins, conta que o trabalho realizado é de extrema relevância para as assistidas, pois garante, inclusive, a preservação da vida dessas mulheres. “O acompanhamento preventivo periódico que realizamos garante uma maior proteção para essas mulheres, sendo fundamental para ultrapassar o medo que passam a sentir em virtude da violência que sofreram”, comenta.

Para Josilene Lins, o diferencial da Patrulha Maria da Penha é o foco na questão humana. “Essas mulheres estão submetidas a uma situação de plena vulnerabilidade e passam a ser assistidas, em um processo de acolhimento e compreensão, dando um total apoio, que vai além da segurança física, mas envolve, também, o suporte emocional”, acrescenta a Inspetora Chefe.