Maria Alice Silva defende intensificar a atuação da Comissão dos Afrodescendentes da OAB

A advogada integra a chapa OABpraValer, encabeçada por Dinailton

 

Fundadora e primeira presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Direitos dos Afrodescendentes da OAB/BA, a advogada Maria Alice Pereira da Silva, candidata a secretária-geral na chapa OABpraValer, encabeçada por Dinailton Oliveira, vê o Dia da Consciência Negra como um momento de reflexão também sobre o papel do colegiado.  Segundo ela, é preciso ampliar o alcance da Comissão, uma das primeiras do Brasil, que incentivou o Conselho Federal da Ordem a as seccionais estaduais a adotarem o mesmo modelo, compreendendo, já em 2004, a importância da luta pela igualdade racial.

Ela defende a retomada das políticas sociais que marcaram a gestão de Dinailton na OAB, de 2004 a 2006: “A preocupação da instituição tem que ser, como foi na nossa gestão, não só com os advogados, mas também com as grandes demandas da sociedade. Um exemplo foi a implantação do Observatório do Carnaval, uma iniciativa da nossa Comissão em parceria com o Disque Racismo, e se desdobrou em políticas públicas desenvolvidas tanto pela prefeitura quanto pelo governo estadual, junto as secretarias temáticas”.

 

Intolerância

Maria Alice apontou, também, a inclusão da luta contra a intolerância religiosa pela Ordem, lembrando o compromisso assumido por Dinailton, no dia 14 de novembro, após a missa das 9h da Igreja do Rosário dos Pretos, em reunião na sacristia com diversos integrantes da Irmandade do Rosário dos Pretos, caso vença as eleições. “Nossa proposta é democratizar a OAB, abrindo-a para a sociedade, como fizemos em 2004”.

 

Ex-Secretária Municipal da Reparação de Salvador, e autora do livro “Pedra de Xangô: um lugar sagrado afro-brasileiro”, lançado em 2019, Maria Alice lançou, neste sábado (20), o livro infantojuvenil  “Pedra de Xangô: Patrimônio cultural?”.

Fotos: Divulgação