Representante da Bahia é eleito na Comissão Nacional de Produção Orgânica

A Bahia passou a contar com membro na Comissão Nacional de Produção Orgânica após processo seletivo realizado pelo Ministério da Agricultura (Mapa). A seleção escolheu representes de todas as regiões do país e o Nordeste será representado pelo engenheiro agrônomo  Thiago Guedes, que é coordenador da Comissão de Produção Orgânica da Bahia.

O segmento é um dos que estão em fase de expansão no Brasil,  como aponta dados do Cadastro Nacional de Produção Orgânica do Mapa. O país conta com aproximadamente 25 mil produtores orgânicos,  32,44% estão no nordeste, que fica atrás apenas da região Sul, com 39,35%.

Para Thiago Guedes a demanda por estes produtos cresce em todo o país, “cada vez mais os brasileiros conhecem os benefícios do consumo de orgânicos, o que impulsiona a busca por alimentos saudáveis. O mercado brasileiro tem crescido a uma taxa anual de 20%, com expectativa de alcançar R$ 5 bilhões em 2021, apresentando cenário promissor para os próximos anos”.

Guedes destaca que é importante apoiar os atuais produtores orgânicos, com mais informação técnica para produção em campo, fortalecer redes de comercialização, ampliar o número de feiras orgânicas, investir em pesquisa integrando as redes de sistemas produtivos e inovadores, além de implantar projetos para capacitar, por meio da assistência técnica, e ampliar o número de produtores orgânicos certificados no Nordeste. Além disso, Thiago aponta para a implantação do Programa Rota do Orgânico Nordeste, que possui foco em impulsionar os investimentos no segmento orgânico, tornando-o mais competitivo.

 

 

Das atribuições da Comissão Nacional de Produção Orgânica

 

Emitir parecer sobre regulamentos que tratem da produção orgânica, considerando as manifestações enviadas pelas CPOrg-UF; propor regulamentos que tenham por finalidade o aperfeiçoamento da rede de produção orgânica no âmbito nacional e internacional, considerando as propostas enviadas pelas CPOrg-UF; assessorar o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica; articular e fomentar a criação de fóruns setoriais e territoriais que aprimorem a representação do movimento social envolvido com a produção orgânica; discutir e propor os posicionamentos a serem levados pelos representantes brasileiros em fóruns nacionais e internacionais que tratem da produção orgânica, consolidando as posições apresentadas pelas CPOrg-UF; orientar e sugerir atividades a serem desenvolvidas pelas CPOrg-UF; e subsidiar a formulação e a gestão da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PNAPO e do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PLANAPO, trazendo as contribuições das CPOrg-UF para aprimorar o processo.

 

Texto: Ascom/SEAGRI/Foto: Divulgação