Pecuaristas atuam de maneira retraída nas negociações, apostando em novas altas para o boi gordo no curto prazo, destaca analista da Safras
O mercado físico do boi gordo abriu a semana apresentando preços firmes. Segundo o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, a reabertura da China segue afetando a dinâmica do mercado. “Os frigoríficos estão buscando animais que atendam as especificações exigidas por aquele mercado, enquanto os pecuaristas atuam de maneira retraída nas negociações, apostando em novas altas para o boi gordo no curto prazo. Deste modo, os frigoríficos encontram dificuldade para alongar as escalas de abate, que variam entre 5 e 7 dias úteis neste momento”, assinalou.
Em São Paulo os preços continuam firmes, com registro de negócios no interior entre R$ 320/330/@ a prazo, dependendo da qualidade dos animais. No triângulo mineiro indicação de negócio em R$ 320/@ a prazo. Em Goiás o mercado continua firme, com pecuarista buscando novos reajustes. Em Goiânia, o boi gordo foi indicado em R$ 310/315/@ a prazo. No Mato Grosso do Sul, na região de Campo Grande indicação em R$ 320/@ a prazo. No Mato Grosso preços continuam firmes. Na região de Cuiabá a arroba foi indicada em R$ 300 a prazo.
Atacado
O mercado atacadista também abriu a semana apresentando preços estáveis. “A queda dos preços das proteínas concorrentes, como a carne suína e a de frango, é um fator que tende a limitar a alta dos cortes bovinos no curto prazo. Apesar da entrada do décimo terceiro salário na economia, o alto preço da carne bovina é fator que acaba comprometendo a escolha das famílias”, disse Maia. O quarto traseiro segue cotado a R$ 22,25, por quilo. Quarto dianteiro ficou posicionado em R$ 14, por quilo e a ponta de agulha no patamar de R$ 13,30.