A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) suspendeu todas as atividades presenciais por 10 dias a partir desta sexta-feira (21). O avanço das infecções de Covid-19 entre parlamentares e funcionários acendeu a luz amarela e o presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD, optou pelo isolamento social como mecanismo de prevenção.
Para o presidente da AL-BA, evitar a disseminação da cepa ômicron, que é extremamente contagiosa, exige atitudes mais duras de todos os gestores e esse lockdown de dez dias contribuirá para isso, cortando o acesso de pessoas contaminadas às dependências da Assembleia, além de permitir aos colaboradores eventualmente infectados pela Covid-19 cumpram seus períodos de quarentena e tratamento com tranquilidade, antes do recomeço do ano Legislativo.
Durante esse 10 dias, o corpo dirigente monitorará o ritmo de avanço da pandemia na Bahia, para identificar se haverá necessidade de implantação de medidas de distanciamento social mais severo após a reabertura dos trabalhos – que será de forma híbrida, com as sessões plenárias e de comissões podendo ser frequentadas pelos deputados estaduais presencialmente ou de forma remota.
Todos os funcionários efetivos, comissionados, estagiários, terceirizados e parlamentares precisam acessar o Portal do RH e apresentar documento comprobatório do cumprimento do calendário vacinal emitido pelas autoridades sanitárias – ou resultado do teste negativo para Covid.
Como já estava previsto, todos aqueles que decidirem não se vacinar, parlamentar ou servidor, precisam comprovar a imunidade através do teste PCR ou de antígenos negativos, renovado a cada 72 horas para ingressar nas dependências da Assembleia.
O mesmo protocolo de restrições adotado quando do início da pandemia em março de 2020 será empregado, com ênfase no trabalho remoto. Como o Legislativo está em recesso, o primeiro depois de dois anos de luta contra o Covid-19, não será necessária a realização de sessões plenárias ou de comissões remotas. O período de fechamento completo da AL-BA vai até o dia 31, véspera da reabertura dos trabalhos ordinários, no dia 1º de fevereiro.
A decisão de baixar um ato suspendendo os trabalhos presenciais ocorreu após reunião de Adolfo Menezes com os superintendentes de Recursos Humanos da AL-BA, Francisco Raposo, e da Administração e Finanças, Robson Coutinho, que relataram o avanço da pandemia entre o pessoal, bem como a recomendação expressa da infectologista nesse sentido. Portanto, até o dia 31, apenas os serviços mais essenciais terão acesso às dependências da Assembleia, sendo vedado o acesso do público externo.
Fonte:BN / Foto:Reprodução