Setre, Desenbahia e Sebrae assinam convênio para oferecer consultoria a empreendedores impactados pelas chuvas

Empreendedores baianos que tiveram prejuízos em função das fortes chuvas do final do ano passado e solicitaram o crédito emergencial do Governo do Estado serão beneficiados também com consultoria de inovação e gestão. O termo de cooperação técnica para oferta do serviço foi assinado, nesta sexta-feira (21), pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Bahia (Sebrae-BA) e a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia).

“O convênio é resultado de uma sinergia de esforços para amparar comerciantes e prestadores de serviço impactados pelas enchentes. Além da criação de uma linha de crédito especial, vamos oferecer orientação para o uso consciente dos recursos, contribuindo efetivamente para acelerar a reativação dos negócios”, destacou o titular da Setre, Davidson Magalhães, durante o ato de assinatura.

As concessões de financiamento emergencial permitem parcelamento em até 48 meses, incluindo carência de até 12 meses para pagamento da primeira parcela, sem juros para financiamentos de até R$ 150 mil. “Estamos unindo a expertise das três instituições, pois é necessário disponibilizar recursos financeiros e conhecimento para fortalecer as atividades econômicas neste momento de reconstrução”, afirma o diretor-presidente da Desenbahia, Paulo Costa. 

Com o intuito de garantir uma reestruturação orientada para resultados e ampliação de competitividade dos negócios atendidos, o termo de cooperação técnica prevê consultorias para reformulação de estrutura de gestão e, a depender do caso específico, layout de loja, concepção de novo modelo de gestão, projeto arquitetônico conceitual, meios digitais de promoção, estoque, renegociação de dívidas com fornecedores e finanças. “Chegaremos junto com consultores de diversas áreas para que as micro e pequenas empresas do nosso estado possam sobreviver com esses recursos. Sem uma orientação, os empreendedores podem ter ainda mais problemas”, explica o superintendente do Sebre-BA, Jorge Khoury.