Proteger as mulheres vítimas de todo o tipo de violência, seja ela verbal, física, psicológica, moral, patrimonial, sexual. Com esse objetivo, o deputado Niltinho (PP) sugeriu ao governador Rui Costa a construção de Núcleo de Apoio e Defesa Pessoal para Mulheres. Na indicação apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Niltinho afirmou que o pedido atende a necessidade de dotar o município de Salvador, capital do estado, de uma melhor condição de infraestrutura para melhor atender às mulheres vítimas de qualquer tipo de violência. Para o deputado, a construção do núcleo deveria ficar a cargo da Secretaria de Políticas para as Mulheres, na pessoa da secretária Julieta Palmeira.
Para o parlamentar, a violência contra a mulher é fruto de uma sociedade pautada no inconsciente que para resolver um conflito a solução é a violência. “Além disso, têm-se a crença que os homens são mais fortes e superiores as mulheres já que são incentivados pelas suas famílias a valorizar a agressividade, a força física, a ação e a dominação, por exemplo, enquanto as meninas são educadas para enaltecer a beleza, delicadeza, passividade, sentimentalismo, entre outros”, afirmou. De acordo com ele, o núcleo terá a missão de identificar as mulheres que são oprimidas, discriminadas e que sofrem as mais variadas modalidades e formas de violência. Também deverá acolher e criar mecanismos de proteção às mulheres vítimas de agressões e discriminações. Outra função do núcleo, segundo a proposição, será disponibilizar, oferecer, orientar e encaminhar essas mulheres a tratamentos assistenciais, médicos, psicológicos, jurídicos, emocionais para que elas possam retornar ao convívio social saudável além de auxiliá-las a reencontrar seu valor e autoestima, além de ministrar aulas de defesa pessoal, dentre outros.
“Sendo, portanto, de grande significado a reivindicação que ora trazemos para a apreciação do governador”, concluiu ele, no documento, se dizendo certo de que terá o atendimento “com a presteza que sempre tem demonstrado o governo do estado em acolher os justos pleitos das mulheres vítimas de violência”.