Abapa entrega novos veículos para a fiscalização fitossanitária e combate ao bicudo-do-algodoeiro na Bahia

A cotonicultura é uma atividade estratégica para a economia da Bahia, estado que detém o posto de segundo maior produtor do país. Por isso, a defesa fitossanitária desta cultura é prioritária não apenas para os produtores de algodão, mas para o Governo do Estado, que atuam em parceria desde o início dos anos 2000 para garantir a proteção dos cultivos, principalmente, contra o bicudo-do-algodoeiro, sua mais perniciosa praga. No último sábado (05), como parte deste trabalho, que visa para a além da sanidade, a sustentabilidade deste agronegócio, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), com recursos do Fundeagro, fez uma entrega de sete veículos novos para auxiliar nos trabalhos de monitoramento e fiscalização das lavouras de algodão, pelas equipes da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). A entrega ocorreu no Centro de Treinamento da Abapa, no município de Luís Eduardo Magalhães.

Foram sete camionetes fiat toro 4×4, movidas a diesel. Deste total, quatro ficarão alocados no município de Barreiras e os demais, nas cidades de Guanambi, Santa Maria da Vitória e Bom Jesus da Lapa. “Disponibilizar recursos e equipamentos para a pesquisa, preservação e educação ambiental é fazer defesa agropecuária. A união entre governo e instituições otimiza as possibilidades de ação em favor do setor”, enfatizou o diretor geral da Adab, Oziel Oliveira.

Para o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, ações como esta dinamizam o trabalho na defesa fitossanitária, fazendo com que a Adab seja cada fez mais eficiente. “O trabalho de proteção das lavouras passa pela sanidade e, para isso, precisamos de veículos com capacidade de chegar às fazendas de maneira célere para que os técnicos da Agência sejam ainda mais ágeis no cumprimento de suas funções”, completou Bergamaschi, lembrando que a fitossanidade do algodão está diretamente relacionada com a sustentabilidade, o que passa pela fiscalização da data limite de semeadura,  fiscalização da condução das lavouras de algodão quanto ao controle de pragas e do uso correto e seguro dos defensivos agrícolas, fiscalização do transporte e do vazio sanitário do algodão e da eliminação das plantas voluntárias ou tigueras e pela concessão do certificado de regularidade para recebimento do incentivo fiscal do Programa de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalba), para os produtores aptos com a Defesa Fitossanitária.

O Proalba foi instituído em 2001, e, a partir dele, o Fundeagro, concedendo isenção, ao cotonicultor, de 50% sobre o ICMS nas operações e comercialização da pluma no mercado interno. Desta renúncia, 10% são destinados pelo produtor ao Fundeagro. Desde a criação do Proalba e do Fundeagro, a cotonicultura na Bahia cresceu em torno de 600%, em produção.

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