O presidente Jair Bolsonaro, na tarde desta segunda-feira (28), publicou um vídeo nas suas redes sociais, onde um leão é cercado por hienas. Na publicação ele afirma que as diversas entidades e movimentos, entre eles o Supremo Tribunal Federal (STF), a Organização das Nações Unidas (ONU) e o PSL, seu partido são representadas o cercando. Logo após a publicação, cerca de duas horas depois, o vídeo foi apagado da conta do presidente.
Na produção, o leão (“presidente Bolsonaro”) é ameaçado por partidos como o PT, PCdoB, PSOL, PDT e PSDB e veículos de comunicação como a TV Globo, os jornais “Folha de S.Paulo” e “O Estado de S.Paulo” e a revista “Veja”.
Segundo o jornal O Globo, também integram o bando que ronda o “presidente” entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, além da organização-não governamental (ONG) ambientalista Greenpeace e dos movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Brasil Livre (MBL). Menos palpáveis, feminismo, “isentão” e a Lei Rouanet também são representados como hienas.
Na postagem, Bolsonaro elencou cinco países sul-americanos — “Chile, Argentina, Bolívia, Peru, Equador …..” — e escreveu que “mais que a vida, a nossa LIBERDADE”. E concluiu com seu slogan de campanha, “Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!”.
De acordo com a colunista Bela Megale , o presidente disse a assessores que foi pego de surpresa com o vídeo em que ele aparece como um leão acuado por hienas. O relato foi feito à coluna da Bela antes que o vídeo fosse deletado. A mensagem ficou cerca de duas horas no ar. Apesar de não ter afirmando que Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) foi o responsável pela publicação, 11 de 10 assessores do presidente a atribuem ao vereador.