A Prefeitura de Camaçari, por meio da Secretaria da Saúde (Sesau), destaca a falta de leitos nos hospitais de referência do Estado, causando uma superlotação das unidades de urgência e emergência de Camaçari, e pontua a necessidade de melhoramento na oferta dos serviços de maior complexidade da saúde pública estadual. No município, até a manhã desta terça-feira (23/8), 52 pacientes internados nas unidades de urgência e emergência aguardavam a Regulação Estadual para serem transferidos para um hospital de referência. Desses, 11 são pacientes que estão na sala vermelha, à espera de uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo duas crianças.
A dificuldade da Central de Regulação de Leitos do Estado em conseguir transferir os pacientes das unidades de urgência e emergência tem prejudicado o atendimento “Com tantos pacientes internados, aguardando para serem transferidos para um hospital de referência, temos tido problemas para recebermos novos pacientes em nossas unidades. Sem contar que isso também resulta na demora do atendimento. A ausência de vagas na rede estadual de hospitais de referência tem prejudicado nossa rede de urgência e emergência”, explica Elba Brito, diretora de Controle e Regulação do Sistema Único de Saúde (SUS), em Camaçari.
Do total de 52 pacientes, 23 estão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Gleba A; quatro no Pronto Atendimento (PA) Dr. Artur Sampaio, em Vila de Abrantes; 11 na UPA de Arembepe; 10 no PA de Monte Gordo; e quatro na UPA Pediátrica.
O secretário da Saúde, Elias Natan, afirma que, “nossas equipes das UPAs e PAs têm feito tudo que está ao alcance para garantir o atendimento. Porém, chega uma hora que somente a transferência dos pacientes pode resolver. A permanência do doente na unidade de urgência e emergência deve ser de até 24h. Entretanto, temos enfermos aguardando a mais de uma semana. Não adianta a gente ampliar a capacidade de receber esse público na rede municipal de urgência e emergência, pois isso temos feito. É necessário que haja uma ampliação na oferta de leitos na rede hospitalar de referência estadual”, pontuou o gestor
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