A cessão de um terreno no valor de R$ 1,5 milhão por parte do Estado da Bahia ao Hospital Aristides Maltez (HAM) possibilitará a ampliação da unidade, que é filantrópica e especializada em oncologia com atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O termo de permissão de uso do imóvel de 1.153,00 m² foi assinado nesta segunda-feira (12), pela secretária da Saúde do Estado, Adélia Pinheiro, que no ato representou o Governador Rui Costa.
No espaço, localizado atrás do HAM, será construída uma torre que abrigará um novo centro de diagnóstico e tratamento, o que permitirá a ampliação do número de pacientes assistidos na unidade. De acordo com os gestores do hospital, a expectativa é que as obras sejam iniciadas em abril de 2023.
A Secretária da Saúde do Estado, Adélia Pinheiro, reafirmou o compromisso do Estado em investimento na saúde. “O SUS é formado por diversas entidades que se juntam para o mais importante, que é a assistência à população. O HAM presta um serviço inestimável, por isso a importância desse investimento”, destaca.
De acordo com a titular da pasta, a ampliação é importante porque “a rapidez no atendimento ao paciente com câncer é fundamental para o sucesso do tratamento. O Estado tem investido na abertura de unidades de oncologia em todas as regiões da Bahia”, afirma.
O presidente da Liga Bahiana Contra o Câncer (LBCC), Aristides Maltez Filho, afirma que este é um desejo antigo da instituição. “É mais um ato de apoio do Estado à LBCC. Não tínhamos a capacidade financeira de adquirir o terreno e agora vemos a possibilidade de o hospital crescer”, pontua.
Nova ressonância
Além da assinatura do termo de cessão do terreno, nesta segunda-feira (12) foi entregue o novo aparelho de Ressonância Magnética do HAM. O equipamento é fruto de investimento de mais de R$ 2,5 milhões do Estado, por meio da Campanha Sua Nota é um Show de Solidariedade e da Sesab, além de investimentos da LBCC, mantenedora do Hospital.
O equipamento possibilitará um diagnóstico mais preciso e a ampliação da capacidade de realização de exames na unidade. Aristides Maltez Filho conta que o antigo aparelho já tinha 22 anos de uso. “A despesa de manutenção já estava muito alta e não conseguíamos atender a demanda”, aponta.
O médico radiologista e coordenador do serviço de imagem do HAM, André Boechat, explica que, “com o novo aparelho, o tempo necessário para o exame é reduzido e conseguimos realizar ressonâncias das mais simples às mais complexas, com grande ganho na resolução das imagens”, afirma o médico.
Fotos: Leonardo Rattes/Saúde GovBA