Crédito internacional é opção para dinamizar agronegócio, diz analista

Após um primeiro trimestre turbulento, fortemente marcado pela aceleração de preços domésticos e interna­cionais, em razão do conflito no Leste Europeu, o segundo trimestre de 2022 trouxe alívio ao agronegócio, com a reversão do ciclo de aumento de preços das commodities agrícolas – ini­ciado em 2020, indica análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas, mesmo com a melhora, o cenário ainda é bastante desafiador.

O segmento vive os reflexos da redefinição dos custos de produção relativa à explosão dos preços do diesel e seu impacto na operação das máquinas agrícolas. “Para aqueles que precisam de capital de giro ou precisam realizar investimentos em fazendas e agroindústrias, o crédito internacional é uma importante alternativa”, afirma Flávio Hughes, CEO da Hughes Soluções.

“A captação de crédito nos Estados Unidos, por exemplo, pode ser obtida por empresas brasileiras de médio porte, de forma desburocratizada, a partir de um processo de internacionalização”, explica Hughes. “É um caminho cada vez mais comum em uma economia globalizada. De forma muito eficaz, se contrapõe à escassez de crédito nacional”.

Internacionalização

A Hughes Soluções atua em todas as etapas e procedimentos que envolvem a emissão de documentos para internacionalizar as empresas para fins de crédito internacional. Opera juntamente com a Savel Capital Partners, do Kennedy Funding, e com exclusividade na oferta de crédito com a estruturação de garantias.

O processo tem início com uma análise da estrutura da empresa interessada na obtenção de crédito, seja do agronegócio, setor de serviços, construção civil, produção industrial etc. Em seguida, são feitos os registros de pessoa física e jurídica internacional, criando-se uma empresa que terá uma conta no banco internacional, apta a receber o crédito.