“Vou continuar exercendo meu papel de porta-voz do cidadão”, diz Roma, reiterando sua campanha pela reeleição de Bolsonaro

O deputado federal João Roma (PL) declarou que continuará a manter sua atuação da política e também as atividades ligadas ao campo quando findar seu mandato parlamentar em fevereiro de 2023. “Vou continuar exercendo meu papel como porta-voz do cidadão”, garantiu João Roma, em entrevista à Rádio Sociedade da Bahia, em Salvador, na manhã desta segunda-feira (10). Na mesma entrevista, o parlamentar ressaltou que sua prioridade atualmente é a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).Questionado sobre o apoio no segundo turno na Bahia ao ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), Roma destacou que é preciso saber com quem não seguir. “Eu disse desde o princípio que o meu adversário na Bahia e no Brasil era o PT. Então manifestei meu posicionamento político. É óbvio que o meu foco é a reeleição do presidente Bolsonaro. Já a minha posição em relação a ACM Neto não quer dizer que a gente voltou a ser aliado político, não quer dizer que eu vou estar no palanque de ACM Neto, não quer dizer que se superou questões pessoais”, disse o deputado federal do PL.O parlamentar do PL ainda comentou uma análise política de um site, trazida durante a entrevista, segundo a qual, embora precisassem um do outro, Jair Bolsonaro e ACM Neto, se esnobam. “Bolsonaro não esnoba ninguém. Inclusive foi conversar com Sérgio Moro e agradeceu o apoio. Se há alguém que esnoba, não é Bolsonaro”, rebateu Roma, que reiterou a posição do presidente da República para conversar com o candidato do União Brasil ao governo estadual.O deputado federal disse ainda que subscreveu um pedido de CPI para investigar os institutos de pesquisas que, no primeiro turno dessas eleições, erraram a maior parte das previsões para presidência da república, Senado e governos estaduais. “O que se viu nessa eleição foi um disparate muito grande. A pesquisa tende a ser um retrato do momento, mas o que ocorreu não foi só isso, vimos muitas pesquisas fraudulentas mesmo. Não é caso de generalizar porque existem institutos sérios, mas não se pode admitir na boca de uma eleição uma pesquisa errar com média de dez pontos como ocorreu aqui na Bahia. E foram várias pesquisas”, comentou Roma.