Premiado grupo faz sua última apresentação domingo (30), 11h, com contação de histórias a partir de obras feitas de tapetes, bonecos de pano, bordados, ilustrações e livros
Chega ao fim neste domingo (30) a temporada do premiado grupo Tapetes Contadores de Histórias na CAIXA Cultural (R. Carlos Gomes, Centro) em Salvador. Na cidade desde o dia 6 de outubro, o grupo se despede da capital baiana após realizar 34 sessões de contações de histórias para estudantes de escolas públicas e para o público geral. As últimas apresentações acontecem amanhã, às 10h e às 16h, para estudantes, e no sábado, às 11h e às 15h, e no domingo, às 11h, para toda família, com entrada gratuita Os interessados devem fazer agendamento prévio pelo site www.caixacultural.com.br ou http://gentearteirasa.com.br.
Nas apresentações, o grupo apresenta uma mostra de todo o seu repertório de histórias, materializado em um acervo de 120 obras têxteis como tapetes, maquetes, painéis, malas, aventais, ilustrações de livros, bordados, livros e bonecos de pano que servem de cenários para narrativas tradicionais do mundo inteiro, além de contos de renomados autores nacionais como Ana Maria Machado, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, Ricardo Azevedo, dentre outros.
SOBRE O GRUPO OS TAPETES CONTADORES DE HISTÓRIAS
Formado há 24 anos, Os Tapetes Contadores de Histórias são pioneiros no país na produção de cenários têxteis para narrativas orais. Inovaram a arte de contar histórias, a partir do momento em que costuraram e introduziram cenários de tecido para a contação de histórias: tapetes, painéis, aventais, malas, bordados, bonecos de pano. O grupo transformou a arte de contar histórias no Brasil, a partir do momento em que mesclou oralidade, literatura infantil e artes visuais, em especial as artes têxteis. Há duas décadas, desenvolvem uma linguagem de narração artística singular, tornando-se referência na pesquisa sobre as intersecções entre texto e têxtil, e diálogos entre literatura e artesanato.
Composto por Warley Goulart, Cadu Cinelli e Rosana Reatégui, o grupo é pioneiro também nas realizações de exposições interativas para crianças em galerias de arte. Foi o primeiro coletivo de contadores de histórias a ocupar e expor as obras de artes visuais em galerias de arte no país, e é o que mais representa o Brasil no exterior. Foram 14 países visitados, com narrações em inglês, francês e espanhol. Os Tapetes Contadores já realizaram 67 exposições interativas de seu acervo pelas caixas culturais em todo país, investindo em arte e cultura para cerca de 2 milhões de pessoas, com 30 mil apresentações, alcançando uma estimativa de 200 mil crianças de escolas públicas do Brasil.
O grupo também já realizou cerca de 250 oficinas de contadores de histórias, contribuindo para a formação de 40 mil profissionais da Educação, Arte, Psicologia, Geografia, Turismo e Sociologia. Já ganharam o Prêmio Zilka Sallaberry de Melhor Espetáculo por Shtim Shlim e o Prêmio Baobá, a mais importante premiação nacional para os fortalecedores da arte narrativa. Durante a pandemia, o grupo se reinventou e participou de mais de 300 lives online, veiculadas dentro e fora do Brasil, fundou o projeto “Cada um no seu Quadrado”, contemplado pelo Edital Arte Como Respiro do Itaú Cultural SP, e integrou a primeira e segunda edições do projeto Arte da Palavra do Sesc Nacional.