Empresa e prefeito deixam trabalhadores de São Francisco do Conde sem salários e rescisões

Um caso tem intrigado a direção do SindilimpBA e o vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT) envolvendo a empresa Viverde e o prefeito do município de Saúde, na Chapada Norte. Isso porque era o gestor Auciclei Costa Rodrigues (PDT) que respondia pela empresa quando essa prestava serviço para diferentes pastas da prefeitura de São Francisco do Conde, no recôncavo baiano. Nesta quinta-feira (17), após o silêncio dos empresários, o sindicato e o representante dos trabalhadores terceirizados no setor de limpeza, asseio e conservação voltou a cobrar o pagamento dos salários atrasados e das rescisões, já que a Viverde não tem mais contrato com a prefeitura de São Francisco do Conde.

“São, ao menos, 200 trabalhadores que estão nesta situação constrangedora. E vamos procurar o Ministério Público do Trabalho para que faça a mediação dessa questão. Os profissionais estão indignados com o silêncio ensurdecedor dessa empresa e desse prefeito, que sempre falou em nome da empresa e agora deixa todo mundo sem resposta. Ironia do destino o município que ele administra tem o nome de ‘Saúde’. O contrato foi encerrado, teve diversos problemas de atrasos salariais e a reivindicação agora é para o pagamento das rescisões com os salários atrasados lá em São Francisco do Conde, alguém precisa responder”, salienta a coordenadora-geral do SindilimpBA, Ana Angélica Rabello.

Uma informação falsa de que a empresa Viverde estaria já com os valores das rescisões retidos na prefeitura do município baiano foi disseminada. Conforme Rabello, usaram o sindicato dizendo que tinha valores na atual gestão de São Francisco do Conde, mas a verdade é que era valor de repactuação, o que não tem nada a ver com o caso em questão. De acordo com o vereador Suíca, o fato é que os salários precisam ser pagos. Ele considera fundamental que isso seja imediatamente revisto pelas autoridades. “É preciso entender o que está acontecendo e porque esses terceirizados estão se sentido vilipendiados. Considero a situação grave diante das denúncias”, completa.