Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta quinta-feira (15) uma ação que questionava a candidatura do senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR). Com isso, o ex-juiz poderá assumir uma cadeira na Casa Legislativa.
Os ministros analisaram um recurso apresentado pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV, que alegou que Moro não se filiou ao União Brasil do Paraná no prazo legal de seis meses antes das eleições – ou seja, 2 de abril de 2022.
O ex-juiz estava filiado até março no Podemos do Paraná, e no final do mês foi para o União Brasil de São Paulo. Sua transferência de domicílio eleitoral, no entanto, foi negada por falta de vínculo com São Paulo. Só então, em junho, Moro formalizou seu vínculo com o União Brasil do Paraná.
O caso foi relatado pelo ministro Raul Araújo, que foi seguido por todos os ministros.
Homenagem – A defesa do senador eleito Sergio Moro (União-PR) comemorou a negativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao recurso do PT contra a candidatura do ex-juiz da Lava Jato e considerou a decisão da corte uma “homenagem” aos eleitores paranaenses.
“Essa vitória definitiva no TSE, novamente à unanimidade, é uma homenagem aos quase dois milhões de paranaenses que trouxeram Sergio Moro ao Senado. Trata-se, acima de tudo, de uma vitória do bom direito sobre a má política. A democracia deve ser respeitada sempre, de lado a lado, não sucumbindo às tentativas de vilipendiá-la“, declarou Gustavo Guedes, advogado de Moro.