A queda de rendimento do Bahia nas partidas da reta final do Campeonato Brasileiro parecem não ter abalado a confiança do presidente do clube, Guilherme Bellintani, no trabalho do técnico Roger Machado. Após a derrota de domingo contra o Goiás, o dirigente garantiu a permanência do treinador para a próxima temporada.
“O Roger permanece com a gente em 2020. Ele discute conjuntamente com a gente os erros. O bom de ter alguém como Roger, é olhar dentro do olho e poder conversar o que errou. A gente coloca tudo sempre na mesa. Todos os projetos que vivi na minha carreira eu gosto de colocar todo mundo na mesa, de discutir quem e como errou, e como melhorar. O Bahia hoje é um clube que tem participação de todo mundo. Os jogadores estão sendo cobrados, mas não posso dizer que eles não estão se dedicando, porque eu estaria errado. A doença do Bahia não é falta de foco, como se os jogadores fossem malandros. A doença do Bahia é o descontrole emocional. O Roger segue em 2020. É um treinador que se envolve no clube, com muita experiência dentro e fora do campo”, declarou Bellintani em entrevista ao programa do Esquadrão.
“O Bahia é o único time na Série A que joga cinco campeonatos. Temos a Copa do Nordeste, então durante dois anos seguidos estivemos no top-5 que mais jogou na temporada. Em 2020, teremos um time melhor do que em 2019, mas ainda não será como a gente quer. Temos que ter um time B mais fortalecido para liberar calendário no time A, analisar quem pode ser aproveitado no time A e ter ganho esportivo com títulos nas competições. Não será um time inteiro originário da base. A gente contrata e faz um time mesclado com a base para montar o time B. Estamos analisando para saber em quais jogos faremos esse rodízio. Só dois jogadores chegaram para o time B e não precisaram nem atuar, que foram Flávio e Gregore. Esperamos que nesse ano também aconteça isso”, completou o presidente.