No Dia Internacional dos Museus, Bahia anuncia novas ações de incentivo à cultura

No Dia Internacional dos Museus, comemorado nesta quinta-feira (18), o governador Jerônimo Rodrigues fez uma visita guiada ao Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), em Salvador, acompanhado do secretário da Cultura, Bruno Monteiro, e outros representantes da cultura baiana. Em meio aos trabalhos expostos por artistas como J. Cunha, Agnaldo Manuel dos Santos, Rubem Valentim e Lina Bo Bardi, os gestores celebraram o anúncio do novo Sistema Estadual de Museus.

O governador Jerônimo Rodrigues falou da importância de fortalecer a prática de visitação aos espaços de memória cultural. “Quero fortalecer a prática de museus em todo o interior do Estado. Vamos inserir a visitação aos museus na programação das escolas de tempo integral, e fortalecer a essa prática não só na capital, mas também no interior”, frisou Jerônimo.

O secretário Bruno Monteiro destacou que o estado tem um acervo que promove a cultura e a identidade do povo baiano. “A Bahia tem um acervo muito amplo e importante, que conta a história, a identidade e a cultura do povo baiano. Queremos, portanto, convidar a população para conhecer esses equipamentos culturais”, convocou o secretário.

Polla Ribeiro, novo diretor da Dimus (Diretoria de Museus), explicou que o objetivo do Sistema é promover a movimentação conjunta dos museus da Bahia, que são cerca de 300, com um colaborando com o outro e, assim, poder oferecer um produto cultural mais substancial à sociedade. “Vamos poder formular políticas públicas, pensando nas coleções, nos acervos dos nossos museus. É um processo de construção”, afirmou o titular da Dimus. A mudança no modelo de atuação dos museus estaduais deve integrar ainda mais os equipamentos instalados na capital que gerem a memória cultural baiana. Além de redefinir a curadoria do acervo e perfil dos museus do estado.

Para a artista Júlia Nova, que organizou uma residência artística com outras 19 mulheres no MAM, “é muito importante que os museus sejam lembrados e exaltados, que é onde as histórias são contadas. A arte representa um tempo, um período. Então, a gente tem que valorizar e fazer mais artistas ocuparem esses espaços”, concluiu Júlia.

Fotos: Feijão Almeida