O especial de Natal, “A Primeira Tentação de Cristo”, do Porta dos Fundos, exibido na Netflix virou alvo de polêmica, sobretudo, entre os evangélicos. Muitas foram as manifestações de repúdio ao grupo e ao canal, inclusive com campanha pelo cancelamento da assinatura da Netflix. Bispa da Igreja Batista do Caminho das Árvores, a vereadora Lorena Brandão fez coro aos protestos:
“O direito de expressão é garantido pela Constituição Federal Brasileira, entretanto como todo direito ele não pode sobrepujar outros direitos, que neste caso, encontra seus limites no artigo 208 do Código Penal Brasileiro que criminaliza o vilipendio a objeto de culto. Escarnecer da religião alheia é abusivo, criminoso e indefensável”, justificou Brandão.
A vereadora ainda completou:
“Todos sabem quais são as minhas convicções religiosas, quais minhas crenças, no entanto mantenho meu respeito para com a fé do outro, ou até mesmo a falta dela. Nenhuma crença pode ser motivo para discriminação, e não podemos ficar silentes, a disseminação desse vídeo é tão grave quanto a injuria racial, podendo ser considerado no mínimo apologia ao crime.”