O dirigente da Superintendência Federal da Agricultura da Bahia (SFA-BA), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Paulo Emílio Torres, marcou presença na 32ª edição da Feira Internacional da Agropecuária (Fenagro). Em conversa com a reportagem do Bahia Sem Fronteiras, Paulo Emílio falou sobre as atuais parcerias entre o Governo Federal e a Bahia, do Agronegócio Baiano e é claro, sobre a Fenagro.
Bahia x Governo Federal
“Existem muitas parcerias. O ministério da Agricultura é responsável por promover as políticas agrícolas, principalmente no que diz respeito à defesa agropecuária. Então, nós temos uma ligação direta com órgão executor que a Adab (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia).
A Adab executa as políticas públicas de defesa. Na área animal o combate a febre aftosa, raiva, brucelose, tuberculose. Na área vegetal temos o bicudo algodoeiro, ferrugem da soja, as moscas que tanto atingem à fruticultura. Tanto o ministério quanto o órgão executor defendem o patrimônio do produtor rural”.
Fenagro
A Fengaro é uma feira que integra a tecnologia e o aspecto social. Muitas pessoas não conhecem o agro direito, então a Fenagro além das oportunidades de negócios e discussões tecnológicas, nos traz essa possibilidade de relacionar o urbano com o rural. O agronegócio está no nosso sangue, é da nossa matriz produtiva e é afeita a Bahia e ao Brasil
Agronegócio baiano
“A Bahia é agro. Podemos pegar o caso do algodão, por exemplo. Há 30 anos atrás o Brasil era segundo maior consumidor e importador de algodão. Hoje nós somos o quarto maior produtor de algodão e segundo maior exortador do mundo. A Bahia é o segundo ou terceiro maior produtor do Brasil e tem a melhor qualidade de fibra do mundo”.
* Paulo Emílio é formado em medicina veterinária pela Ufba. É presidente da Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária, fiscal estadual agropecuário, ex-diretor geral e de inspeção da Adab.
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