ADAB realiza ações de controle da Raiva em quatro diferentes territórios baianos

Atividades de vigilância veterinária estão sendo realizadas pela ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) em diversas frentes para mitigar os riscos de disseminação da Raiva, uma das mais importantes zoonoses na saúde pública, pois provoca letalidade em cem por cento dos casos. Integrantes do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros atuam em ações simultâneas em Uruçuca, Canavieiras, Érico Cardoso, Pedro Alexandre e Macajuba.

Os casos foram diagnosticados pelos médicos veterinários da ADAB em quatro Territórios de Identidade da Bahia (Semiárido Nordeste II, Litoral Sul, Bacia do Paramirim e Piemonte do Paraguaçu), o que eleva a necessidade de vacinação nas regiões perifocais.

No Piemonte do Paraguaçu, foram desenvolvidas atividades de vigilância veterinária, educação sanitária e controle da população de morcegos hematófagos, principal transmissor da doença que atinge o sistema nervoso das vítimas.

A equipe técnica esteve também no município de Mundo Novo,  em função da elevada notificação no índice de mordedura de animais por morcegos. Na região, houve monitoramento de 12 abrigos, e em dois esconderijos, os agentes fizeram captura e controle populacional.

“O criador precisa entender que o controle da população de morcego é essencial, na medida que diminui a circulação do vírus no ambiente, mas a  vacinação antirábica nos animais é a melhor forma de evitar a doença”, afirma Marcelo Sampaio, coordenador do Programa de Controle da Raiva da ADAB.

“Deslocamos as equipes para os municípios onde fomos acionados através dos escritórios regionais. Essa é a atitude mais prudente, não manipular os animais doentes ou mortos com suspeita de Raiva, mas sim, trabalhadores e produtores deverão comunicar ao serviço veterinário oficial para que seja feita a coleta do material,com a realização de todos os procedimentos necessários com segurança, para que não haja contaminação humana. Diminuir a incidência da raiva em herbívoros na Bahia, mitigando os riscos para a saúde pública e reduzindo os prejuízos para a atividade agropecuária, esse é o papel da nossa agência”, destaca Maurício Bacelar, diretor-geral da ADAB.