Após polêmicas, Capitão Alden lembra que é autor de projeto que proíbe homenagens em repartições que envolvam Nazismo

Ciente das últimas polêmicas envolvendo manifestações que indicaram defesa do nazismo no Brasil, o deputado estadual Capitão Alden lembrou que apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), projeto de lei que proíbe que seja dado a bens públicos, prédio, rodovias e repartições o nome de “pessoa que tenha sido responsável por ato atentatório aos direitos e às liberdades fundamentais, violadores de direitos humanos, especialmente ligados à revolução comunista, socialista cubana, nazistas”.

De acordo com a proposição, o desrespeito à medida pode sujeitar o infrator à multa no valor de R$ 10 mil, aplicada em dobro em caso de reincidência.

Ao justificar a proibição, Alden disse que o objetivo é evitar agentes políticos ou públicos que tenham relação ou participado e promovido efetivamente atos atentatórios à dignidade humana, sejam homenageados como heróis.
“Os regimes comunistas, por exemplo, mataram mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo e mesmo assim, agremiações de diversas matizes, defendem esse nefasto regime, mascarando as reais faces do terror em ideais de igualdade entre as classes sociais”, afirmou o deputado, na justificativa do PL.

Para o parlamentar, é comum tais regimes, incluindo o Nazismo, apresentarem inenarráveis violações aos direitos individuais na política interna e suprimindo cada vez direitos individuais e coletivos. “Em função de suas ideologias, os simpatizantes, adeptos ou militantes da causa, estão prontos para disseminar a barbárie”, acrescentou.

“De igual modo, outros regimes, ditos socialistas, capitanearam a perseguição e morte de judeus, e das mais variadas formas possíveis, com campos de concentração para intensificar e automatizar a forma de exterminar judeus”, pontuou.