O procurador-geral da República, Augusto Aras, foi de encontro ao relatório da Polícia Federal que acusava o presidente Jair Bolsonaro de cometer o crime de violação de sigilo funcional e pediu o arquivamento do caso. Aras argumentou que não houve prática de delito por parte de Bolsonaro, sob argumento de que os documentos vazados não estariam em sigilo. Aras vai enviar sua manifestação ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O caso envolve a divulgação, por parte de Bolsonaro, de documentos de um inquérito da Polícia Federal sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente divulgou a documentação durante uma live na qual fez ataques às urnas eletrônicas e também compartilhou o arquivo nas redes sociais, por meio de um auxiliar.